‘QUEEN OF THE UNIVERSE’: O REALITY MAIS INCENSADO DO MOMENTO, TRAZ DRAG QUEENS DE VÁRIOS PAÍSES DO MUNDO

A DIVA BRASILEIRA GRAG QUEEN TEM ENCANTADO EM PERFORMANCES APOTEÓTICAS E COM FIGURINOS PRIMOROSOS
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22.12.2021

Divulgação / Rodolfo Magalhães

A ascensão da drag queen gaúcha Grag Queen nas últimas semanas do ano de 2021 como integrante do “Queen of the Universe”, o reality show produzido pela drag queen estadunidense RuPaul no canal Paramount+, tem causado, afinal, a performer tem talento de sobra como cantora e desenvolve apresentações de arrepiar, além, é claro, de portar um tom debochado que tem tudo a ver com o badalado programa. Na busca pelo título de “rainha do universo”, as participantes de vários países são julgadas ao vivo por um time de especialistas que leva em consideração a voz, o figurino e atitude das competidoras.

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Grag Queen representa o Brasil e com mais de 2 milhões de seguidores no Tik Tok, sabe o que o público gosta! Na última segunda-feira (21), repostou um vídeo especial de Boas Festas (assista abaixo) em que interpreta canções natalinas tradicionais em língua inglesa, primeiramente vestida de homem e depois com toda a maquiagem, trajes, trejeitos femininos e o charme único que só artistas neste perfil conseguem praticar.

A ORIGEM DO TERMO DRAG QUEEN

A nomenclatura ‘drag queen’ já é amplamente conhecida há algumas décadas para designar homens vestidos como mulheres de forma exagerada – com muita maquiagem, perucas, roupas espalhafatosas e cheias de brilhos, salto alto e enfeites dos mais extravagantes – indicando um artista performático. Mas de onde surgiu a expressão “drag queen”, ou em uma tradução livre, “rainha que arrasta”?

De acordo com a BBC de Londres, foi na época de Shakespeare, quando o teatro se desenvolveu grandemente na Inglaterra, que se consolidou o termo “drag” (arrastar). Naquele período era proibido que mulheres atuassem nos palcos, então atores homens se vestiam de mulher para interpretar papéis femininos, arrastando suas longas saias no cenário (não esquecendo que na virada do século 16 para o 17, os vestidos iam sempre até o chão). Como o dramaturgo criou vários reis e rainhas em suas peças, podemos ligar pontos aí. Depois, durante séculos, o “vaudeville” ou teatro de variedades, trouxe bastante cross-dressing até os anos 1930. E finalmente, na década de 70, os eventos com desfiles de drag queens conquistaram espaço em New York.

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Atualmente as drag queens – que sofreram tanto preconceito ainda no século 20 – têm tido suas competências cada vez mais reconhecidas. Muito desta valorização veio por meio da mais famosa drag do mundo, Rupaul, que apresenta desde 2009, na televisão, o concurso “Drag Race”. Charme, glamour, capacidade criativa e, acima de tudo, habilidade em entreter: são estes os atributos-chave destas divas que nos encantam e divertem cada vez mais. Que surjam novas profissionais com esta magia – e que nossa representante rio-grandense se torne a Rainha do Universo!

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