Virna Dias: “Sonhava em ser modelo de passarela”

A ex-jogadora de vôlei falou sobre carreira e seu projeto social
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19.05.2015

Divulgação

Virna Cristine Dantas Dias, ou como é mais conhecida, nossa eterna jogadora de vôlei, Virna Dias. Nordestina, mãe, batalhadora e incentivadora de novos talentos, assim nós descrevemos essa profissional que representa brilhantemente o Brasil quando o quesito é esporte.

Portal Pepper: Como foi deixar o Rio Grande do Norte e partir para uma cidade grande?
Virna Dias: Eu sai com 14 anos de casa para buscar meu sonho de ser jogadora de vôlei profissional. Eu sofri, mas foi uma fase de descobertas incríveis. Sempre fui meio cigana, então me adaptei muito rápido e também amadureci muito rápido.

PP: Como iniciou a carreira esportiva no vôlei?
VD: Começou como uma brincadeira. Eu estudava no Instituto Maria Auxiliadora, em Natal, e lá eu já gostava de praticar esportes. Eu era alta e magrela, mas tinha muita força e, por isso, sempre me escolhiam para o time de queimada. Com o passar do tempo fui praticando vôlei e me apaixonei por ele. Logo este bom desempenho foi reconhecido e fui convidada a fazer parte da seleção do Rio Grande do Norte. Desde então, nunca mais parei.

PP: Como era o relacionamento entre as atletas nos bastidores e durante os treinos?
VD: Sempre foi muito tranquilo e saudável. Claro, sempre existem aquelas pessoas que você tem mais afinidades, mas, de modo geral, sempre fomos muito unidas.

PP: Participar de uma Olimpíada para você é…
VD: A realização de um sonho!

PP: Antes de ser jogadora de vôlei trabalhava em qual área?
VD: Sonhava em ser modelo de passarela em Paris (risos). Já tinha feito curso e tudo, mas o vôlei me conquistou.

PP: Qual é o seu maior orgulho na carreira esportiva?
VD: Ter representado o país e conquistado duas medalhas olímpicas (medalhas de bronze em Atlanta, em 1996, e Sidney, em 2000).

PP: Como se preparou para ser comentarista esportiva na Rede Record nas Olimpíadas de Londres 2012?
VD: Fiz acompanhamento com a fonoaudióloga durante os últimos meses e me dediquei a estudar o desempenho das equipes de voleibol feminino de quadra e vôlei de praia que estavam na competição. Além da técnica é preciso prestar atenção no desenvolvimento e evolução das equipes e atletas.

PP: Além da carreira esportiva, quais são seus futuros planos?
VD: Continuar desenvolvendo esta carreira de comentarista esportiva e, principalmente, ampliar a capacidade do meu projeto social, o “Virna Vôlei”.

PP: Fale um pouco sobre seu projeto social? Sobre o que trata?
VD: O projeto “Virna Vôlei” nasceu da minha necessidade de reconhecer e formar novos talentos. Então, com o patrocínio da Cenoura & Bronze, conseguimos oferecer gratuitamente aulas de vôlei de praia para 30 crianças carentes vindas dos complexos de Pavão e Pavãozinho, no Rio de Janeiro. As crianças são selecionadas de acordo com o rendimento escolar e, com o gerenciamento do Ricardo Moacir, que é professor de educação física, as aulas acontecem duas vezes por semana em Copacabana – quase em frente ao Copacabana Palace.

PP: O que a Virna Dias escuta no Ipod?
VD: Muita MPB. Adoro Marisa Monte, Ivete Sangalo, Zeca Baleiro. Eu também adoro ritmos dançantes, nessas horas vou de Chiclete com Banana ou um bom samba do Arlindo Cruz.

PP: Na televisão sou fissurada em…
VD: Esportes!

PP: Esporte pra mim é…
VD: A minha vida! Afinal, através dele realizei muitos sonhos.

PP: Qual seu maior defeito?
VD: A teimosia (risos).

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