PRESTES A LANÇAR “ONZE E ONZE”, PRIMEIRO ÁLBUM DA CARREIRA, DALTO MAX, RESPONSÁVEL POR GRANDES SUCESSOS, CONVERSOU COM O PORTAL PEPPER

SEU ÚLTIMO LANÇAMENTO FOI “ACIMA DO SOL”, VERSÃO QUE GRAVOU AO LADO DA BOYBAND BR’OZ E MAYKKA
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25.02.2024

Jorge Paraizo

Cantor, compositor, produtor e DJ, essas são as facetas de Dalto Max, carioca que está prestes a divulgar seu primeiro álbum da carreira “Onze e Onze”, com data de lançamento marcada para 5 de março. Com ouvidos apurados, Max encontrou sua paixão pela música ainda no colegial aos 17 anos. Desde então, ele tem trilhado um caminho notável, não apenas como DJ e produtor, mas também como compositor.

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Sua jornada musical é marcada por colaborações de sucesso com uma lista impressionante de artistas, incluindo D’ Black (1 Minuto), Jorge Aragão e Xamã (Eu e Você Sempre), Giulia Be, Luan Santana e muitos outros. Seu talento excepcional o levou a receber certificados de platina triplo, platina e ouro, consolidando seu lugar no topo das paradas musicais nacionais e internacionais.

Em outubro de 2023, lançou o EP “Na Função” (ouça abaixo), onde representa uma transição notável em sua carreira, destacando suas raízes musicais e habilidades diversificadas. Embora o EP tenha uma base sólida em pop e r&b, o artista incorporou elementos de trap/funk de uma forma que é única e envolvente. Cada faixa é mais do que uma música, é uma narrativa pessoal, uma jornada cronológica que cria uma conexão íntima com quem ouve. O Portal Pepper bateu papo com Dalto Max falando sobre projetos e o atual cenário fonográfico. Leia abaixo:

Portal Pepper – Como produtor musical e compositor, porque é tão difícil emplacar algum single que fale sobre ações cotidianas e sentimentos sem apelação?

Dalto Max – “Temos acompanhado diversos trabalhos lançados, talvez não “emplacados” como hits mainstream, mas fazendo sucesso em outras frentes, tais como: shows, publicidade, etc. Vivemos em um país tropical, está em nosso DNA a alegria, música e baladas, com isso os temas envolvendo sexo, romance, dinheiro, malandragem e conquistas materiais são os mais disputados no mercado, os que funcionam muito, principalmente na cena pop/urbana. Isso faz com que o público assimile mais rápido a letra, se conecte mais rápido com o artista, e dá aquela “dopaminada” nos problemas da vida. E eu como produtor musical, não posso ignorar e nem desprezar nenhum segmento. Já fiz músicas nessa pegada e se rolar outra oportunidade, farei novamente, pois tudo tem a forma e a maneira de fazer. Mas não acho que essa dificuldade de emplacar um single seja restrito a músicas sem apelação, com mais “conteúdos”, “sofisticadas”, enfim. É muito difícil para todos – o mercado está cada dia mais competitivo, com mais artistas independentes chegando e subindo várias músicas por semana. Já existem movimentos de artistas, empresários, gravadoras, que fazem esse fluxo correr, e vem numa sequência atrás da outra e nem se percebe que é uma máquina girando com quase sempre os mesmos envolvidos. Agora, para os que estão começando, sem contatos e dinheiro, o caminho é mais doloroso. Tem que manter a perseverança, um dia após o outro, tentar aplicar um marketing, junto com a originalidade e estrela do artista, para fazer a diferença e com isso se destacar”.

PP – Entre suas parcerias de sucesso destaca-se um vasto time de artistas renomados. Qual o próximo artista que está produzindo?

DM – “Estou desenvolvendo um projeto, com a Universal Music, chamado Pop Featuring Remakes. São releituras de grandes sucessos como: Skank, Tribalistas, Djavan, Natiruts, Charlie Brown Jr., O Surto, Jorge Aragão, todas em versões pop, r&b, trap, trapfunk, beats com sonoridades que estão fazendo sucesso com a nova geração. Destaco as participações de: Rafael Portugal, Pele Milflows, Lais Bianchessi, Mc Koringa, Mc Mari, Br´Oz, entre outros”.

PP – Em tempos de bundalização, o cenário musical deixa muito a desejar, são poucos os artistas que se destacam pela qualidade de seu trabalho, certamente você se inclui entre eles. Como enxerga o atual cenário fonográfico?

DM – “Obrigado por já conceituar meu trabalho como de qualidade. O reconhecimento, para mim, vem antes de qualquer outro bônus. Agora respondendo a pergunta: A bunda sempre esteve no lugar que ela está, apenas com mais foco hoje em dia [risos]. O mercado brasileiro sempre foi muito monofônico, fazendo praticamente um tipo de “sucesso” por vez. O tempo do sertanejo, tempo do popfunk, tempo do trap, MPB, tudo com uma linha de raciocínio, sonoridade, conforme seu estilo e identidade. Mas isso não quer dizer que quando um está em evidência, os outros deixam de existir. E não querendo defender os que fazem músicas para a bunda balançar, esse lado da moeda também tem que ser avaliado, pois se o povo quer, e existindo um mercado musical para isso, como será diferente esse produto se o comprador quer isso? Eu me divirto com muitas dessas músicas também, mas realmente estamos passando por um excesso de repetições. Estou sempre fazendo a minha parte, trazendo coisas novas, sonoridades novas, formas de falar diferente, mentalidades diferentes, para que a música num todo sempre evolua e não fique na mesmice”. Ouça abaixo “Acima do Sol”:

PP – No final de 2023 lançou o EP “Na Função” marcando uma transição na carreira. Como foi o desenvolvimento desse projeto? Quais são as faixas e o que cada uma delas aborda? São todas autorais e inéditas?

DM – “Está sendo muito natural, e ainda está em desenvolvimento. Tô curtindo muito, pois toda a experiência que venho adquirindo ao longo da carreira está sendo aplicada e testada nessa minha nova versão. Sou cobaia de mim mesmo, e ainda tenho a mentoria e co-produção do Paulo Jeveaux, o que me deixa mais seguro nas decisões. E afirmo que o EP é só um fragmento de tudo que está por vir. Estou desenvolvendo o álbum, o show, e já fico pensando no “e depois”. Até agora todas autorais e inéditas. Segue a ordem no EP: ‘Ela Tira Onda’, ‘Tiramisú’, ‘Bolando Um Plano’, ‘Apple Watch’, ‘Na Função’ e ‘De Finin’. E elas abordam experiências românticas, frustrações e reflexões a maior parte delas literais e de forma cronológica, vividas por mim”.

PP – Entre suas composições de sucesso, quais as mais conhecidas do grande público?

DM – “Acredito que a maior delas seja a ‘1 Minuto’, lançada em 2008 na voz do D´Black com a Negra Li. Mas hoje já temos nas vozes de Ludmilla, Ferrugem, Gloria Groove, e muitos outros por ai. Outra composição também é a ‘Nosso Vídeo’ gravado por Sam Alves (The Voice), Vitinho (Pagode), D´Black, alguns grupos de pagode, e tem a ‘Segue o Fluxo’ com Mc Gui”.

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