Por que travamos nossa bondade no coração, se nossa essência já é impregnada dela? Em meus estudos ficava intrigada quando os mestres falavam – “procure não julgar nada, nem ideias e pessoas, se quiser conhecer a verdade aguarde com os olhos da alma bem abertos”, mas eu queria entender o que isso tem a ver com meu autoconhecimento. E parece que deu um estalo, se eu não julgo, não comparo as pessoas, ou seja, fica mais fácil e suave aceitar as minhas imperfeições para seguir em frente no autoconhecimento, para que eu possa continuar a ver o lado obscuro eu tenho que no mínimo aceitá-lo com amor e respeito.
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Agimos como se tivéssemos o poder no momento da força e negação de conseguir transformar o que nos incomoda, mas é exatamente o contrário. Tudo o que eu não aceito em mim cresce e ganha força, vamos parar de competir com nosso próprio aprendizado. Uma vez consciente, acredite que as coisas mudam pela própria sabedoria universal. Você só precisa respeitar a sua própria natureza.
Respeitar é tratar você mesmo com dignidade e confiança. A mudança chega até você com ricos detalhes da própria vida. Basta estar consciente e aceitar suas diferenças com maturidade, tendo certeza que seu aprendizado não está paralisado. O que às vezes paralisa são a impaciência e desconfiança no amanhã.
DEIXA FLUIR, ESTABELEÇA METAS, MAS SEM COBRANÇAS
Nós ainda não acompanhamos essa inteligência universal que tudo comanda, estamos dando sim alguns passos para que esse aprendizado seja mais perceptível a nós. Não precisamos nos forçar a estar sempre bem, se possível ficarmos atentos a nossa natureza, ela flui amorosamente se você se soltar. Pare de se cobrar, de criticar-se, de querer ser para simplesmente ser.
Vamos terminar nosso bate-papo lembrando a espontaneidade de uma criança, sua essência nos encanta, pois nada é forçado, nem premeditado é somente a vida pulsando. Nossa criança ainda continua dentro de nós. Vamos lembrar sempre dela!