Ricardo da Silva Tavares Pereira, ou simplesmente Ricardo Pereira, o galã português que encantou as terras tupiniquins e por aqui fincou sua raízes, é pai de Vicente e Francisca, casado com a marchand Francisca Ramalho Pinto, e agora faz parte do elenco do filme “Meu Passado Me Condena 2”, em cartaz nos cinemas de todo o país. Leia a entrevista na íntegra:
Portal Pepper: Como resolveu investir na carreira de ator no Brasil?
Ricardo Pereira: Na verdade eu já trabalhava há bastante tempo em Portugal como ator, então surgiu um convite para vir fazer uma novela no Brasil. Eu adorei, porque não só amava o país – já tinha vindo até aqui antes, mas também porque é o país das novelas. Além de tudo isso, tinha o fato de trabalhar numa televisão tão grande e tão importante como a TV Globo.
PP: Porque largou a Psicologia?
RP: Na verdade eu me formei. Fiz esse curso na faculdade porque adoro pessoas e o objeto de estudo da psicologia é o comportamento humano, logo, tinha que o fazer. Porém, nunca exerci essa profissão, pois comecei a trabalhar como ator antes mesmo da faculdade. Então, na verdade não abandonei, o caminho trilhado é que foi outro.
PP: Qual foi o seu primeiro trabalho na TV brasileira?
RP: A novela do Walther Negrão, “Como Uma Onda”.
PP: Foi difícil a aceitação dos atores brasileiros por ser um ator de outro país?
RP: Não, pelo contrário, me acolheram e me ajudaram de uma forma única e com um carinho que não esqueço até hoje.
PP: O que prefere. Teatro ou televisão?
RP: As duas coisas! Não tem como individualizar, são artes distintas e linguagens diferentes, mas ambas me completam enquanto ator.
PP: Você fez uma participação musical na trilha sonora da novela Floribella. Como foi essa experiência de cantor?
RP: Bem divertida e interessante, deu para explorar outro lado que ainda era uma novidade para mim.
PP: Sua esposa [Francisca] tem ciúmes de suas cenas em que aparece beijando outras atrizes?
RP: Não, a minha mulher é super tranquila e eu já tinha esta profissão quando a conheci.
PP: Você é muito devoto de Nossa Senhora de Fátima. De onde vem tamanha devoção?
RP: Tenho uma relação com todos os tipos de religiões de muito respeito e gosto de acreditar em algo.
PP: Você já teve experiência como apresentador de TV?
RP: Sim, tanto em Portugal como no Brasil, mas realmente a minha grande estreia na TV brasileira como apresentador foi pelas mãos do mestre Faustão, em um quadro que agrada muito o público brasileiro que foi o “Dança da Galera”. Esse trabalho é algo que me deixou muito satisfeito.
PP: Você fez parte do elenco do filme Cadences Obstinee dirigido por Fanny Ardant. Do que fala o roteiro?
RP: O filme é muito bacana e foi uma grande oportunidade para mim, pois trabalhar com grandes atores do cinema mundial é sempre muito gratificante. O filme fala sobre relações humanas, sonhos, desejos, traições, tudo feito com uma estética muito particular da nossa diretora Fanny Ardant.
PP: Pretende seguir carreira internacional?
RP: Acho que tudo está acontecendo no tempo certo, como ator eu vou querer sempre trabalhar em bons projetos que me façam crescer. Neste momento a minha base é no Brasil, no Rio de Janeiro, onde sou contratado da TV Globo, mas é claro que esses grandes projetos internacionais me seduzem e sempre que tiver oportunidade irei fazê-los.
PP: Qual é a sensação de ser pai de Vicente e Francisca?
RP: É a melhor coisa do mundo, amo ser pai. É uma grande responsabilidade, mas muito gostosa.
PP: No meu Ipod não pode faltar…
RP: Radiohead, Pearl Jam, Dave Mathews Band, Coldplay, Chico Buarque, Carminho, Tiago Bettencourt, Mariza, Ana Carolina, Seu Jorge, entre tantos outros.
PP: Apimentar pra mim é…
RP: Necessário sempre, todos os dias das nossas vidas.