O Fashion Revolution Brasil, em parceria com a Editora Reviver, acaba de lançar seu primeiro livro intitulado “Revolução da Moda: Jornadas para Sustentabilidade”. A obra conta com ensaios de mulheres, um reflexo do gênero que compõe a maior parte da cadeia produtiva na indústria da moda. Feito para inspirar e aguçar o sentido de mudança é um convite para reflexão e ação em prol de uma moda justa e ética, que honre as pessoas e a natureza acima do lucro, a partir de diferentes perspectivas.
Os ensaios estão divididos em seis temas, a partir dos quais as dezesseis autoras convidadas narram suas experiências com a moda, contribuindo com um olhar integrado e humano sobre o passado, presente e futuro na moda no Brasil. Há também a linha do tempo, contando a trajetória do Fashion Revolution, e as cartas das organizadoras, Fernanda Simon e Eloisa Artuso.
FASHION REVOLUTION: A ATUAL NECESSIDADE ÉTICA E SUSTENTÁVEL DE SABERMOS QUEM COSTUROU NOSSAS ROUPAS
“Quisemos organizar um livro que pudesse valorizar a moda sustentável nacional e a trajetória do Fashion Revolution até aqui, por meio de histórias inspiradoras compartilhadas por mulheres. A escolha dessas autoras vem de encontro com a vontade de questionar a lógica da moda e seus padrões por meio de perspectivas humanas, ecológicas, interseccionais e de cuidado com as pessoas e com o planeta”, diz Eloisa Artuso, diretora educacional e uma das organizadoras do livro.
O livro Revolução da Moda é a primeira obra impressa realizada pela organização e marca também os sete anos da existência do Fashion Revolution no Brasil, com a intenção de alcançar novos espaços e pessoas. Para a diretora executiva e organizadora do livro, Fernanda Simon, o livro é uma celebração: “neste momento tão delicado que estamos passando como humanidade, reunir mulheres revolucionárias que apresentam questionamentos e possibilidades para mudarmos radicalmente nossas vidas, pensamentos e relações por meio da moda, é em si um ato de força, conquista e resistência. Esperamos que para cada leitor, o livro seja uma boa sementinha, e que brote novas histórias, onde a moda seja naturalmente boa para todos”.
