É HOJE! AS APOSTAS DO PORTAL PEPPER PARA O GP DO CINEMA BRASILEIRO 2023

COM TRANSMISSÃO GRATUITA, 22ª EDIÇÃO DO EVENTO TRAZ “MARTE UM” E “MEDIDA PROVISÓRIA” COMO FAVORITOS
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23.08.2023

Reprodução / Divulgação

O 22º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro acontece nesta quarta (23), no Rio de Janeiro. O auditório da Cidade das Artes, localizado na zona oeste da capital carioca, abriga a cerimônia pelo segundo ano consecutivo. Com apresentação de Cláudia Abreu e Silvio Guindane, o evento tem início às 21 horas e será transmitido pelo YouTube da Academia Brasileira de Cinema, organizadora da premiação, e pelo Canal Brasil, que estará com acesso liberado a não assinantes no Globoplay.

GP DO CINEMA BRASILEIRO 2023: LISTA DE INDICADOS EXPÕE ERROS E ACERTOS DA ACADEMIA

‘Medida Provisória’, primeiro longa dirigido pelo ator Lázaro Ramos, é a produção mais indicada, com 15 concorrentes ao troféu Grande Otelo em 14 categorias (pois conta com dois representantes entre os indicados a melhor ator coadjuvante). Outros dois filmes conquistaram mais de dez indicações: ‘Marte Um’, de Gabriel Martins, escolhido pela comissão brasileira para representar o país no último Oscar, concorre em 13 categorias, ao passo que ‘Eduardo e Mônica’, de René Sampaio, disputa 11 prêmios.

Três categorias deixam de existir em 2023: o prêmio de melhor comédia passa a ser decidido apenas pelo voto popular, eliminando o Grande Otelo dado pela escolha dos membros da Academia, enquanto os prêmios de melhor montagem e melhor montagem em documentário fundem-se numa única categoria. O mesmo acontece com os quesitos melhor série de ficção em TV aberta e melhor série de ficção em streaming ou TV paga, agora unidos num único prêmio.

A seguir, ordenados dos favoritos aos azarões, o Portal Pepper apresenta os indicados em cada uma das 29 categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023, com comentários e a plataforma de streaming onde estão disponíveis logo após a primeira menção de cada título:

Melhor Longa-Metragem de Ficção

MARTE UM (Telecine) – com cenas memoráveis, multipremiado Brasil afora, e algumas conquistas internacionais na bagagem, é naturalmente favorito na principal categoria.

MEDIDA PROVISÓRIA (Globoplay) – sua inesperada quantidade de indicações o torna igualmente forte na disputa, ainda que esteja longe de corresponder às expectativas iniciais.

PALOMA (Globoplay) – dirigido por Marcelo Gomes, relata a história real de uma mulher transexual impedida de se casar na igreja. Conquistou oito indicações e pode surpreender.

EDUARDO E MÔNICA (Globoplay) – não deve repetir a conquista de ‘Faroeste Caboclo’, que levou este prêmio em 2014 sob direção do mesmo René Sampaio, mas faz bonito com soluções narrativas interessantes e um roteiro que vai além da canção, tratando a história pregressa dos personagens de forma consistente.

A VIAGEM DE PEDRO (Telecine) – raro e original drama histórico de Laís Bodanzky, tecnicamente apurado, retratando um Dom Pedro I delirante e esvaído de poder.

Melhor Longa-Metragem Documentário

AMIGO SECRETO (Globoplay+canais) – Maria Augusto Ramos, que concorreu nesta categoria em 2019 com ‘O Processo’, aqui expõe o viés político que a Operação Lava-Jato adquiriu nas mãos de Sérgio Moro, então juiz que combinava e sugeria medidas ao então promotor, Deltan Dallagnol, desmascarados a partir do vazamento das vexatórias mensagens trocadas.

O PRESIDENTE IMPROVÁVEL (Globoplay) – com estrutura funcional, em que o biografado, FHC, conversa individualmente com diversas personalidades na sala de casa, a obra de Belisario Franca, vencedor da categoria em 2017 com ‘Menino 23’, tem seu grande trunfo na montagem de Lyana Peck, que dá bom ritmo ao alternar com destreza o rodízio dos convidados frente ao anfitrião. Aparte a afinidade ou não pelas figuras em questão e pela autocrítica que realizam, tal sobriedade no debate político soa como bálsamo no efervescente contexto de 2022.

KOBRA AUTO RETRATO (Reserva Imovision) – em mais uma biografia concorrente, Lina Chamie coloca o próprio artista plástico para comentar sua trajetória, da infância ao reconhecimento internacional como um dos maiores muralistas em atividade.

A JANGADA DE WELLES (aluguel digital) – apoiados fortemente na obra de Rogério Sganzerla (1946-2004), Firmino Holanda e Petrus Cariry retornam à tumultuosa passagem de Orson Welles pelo Brasil em 1942, quando o prestigiado diretor norte-americano decide registrar a longa viagem dos jangadeiros do Ceará ao Rio de Janeiro, marcada pela trágica morte de seu líder, Manuel Olimpio de Meira, o Jacaré, afogado quando já estavam próximos ao local de desembarque.

CLARICE LISPECTOR – A DESCOBERTA DO MUNDO (aluguel digital) – nota-se o esforço e boa vontade de Taciana Oliveira neste seu primeiro longa, mas o todo não está à altura dos concorrentes ou mesmo da grandeza da autora retratada.

Melhor Longa-Metragem Animação

MEU TIO JOSÉ (HBO Max) – A estreia de Ducca Rios conta a história do artista plástico e militante José Sebastião Rios de Moura, morto em decorrência de um atentado sofrido em 1983. Ainda que muitos de seus diálogos sejam simplórios, é o único concorrente não destinado ao público infantil. Seu possível favoritismo decorre da força de sua temática e da ideia de que o acirrado clima político de 2022 ainda predomine entre os membros da Academia. Por outro lado…

TARSILINHA (Amazon Prime) – …Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, os mesmos de ‘Peixonauta’ e ‘O Show da Luna’, trazem a animação mais encantadora da premiação. Com cenários e personagens compostos a partir da obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e uma história influenciada por Alice no País das Maravilhas, ‘Tarsilinha’ reverencia a cultura brasileira sem nunca deixar de nos divertir. Se o ambiente na Academia for de otimismo, será a escolha certeira.

MEU AMIGÃOZÃO – O FILME (Globoplay)

ALÉM DA LENDA (aluguel digital)

TROMBA TREM – O FILME (Disney+)

Uma vitória, porém, já é certa: a categoria, que em algumas edições do GP sequer reuniu concorrentes, e na maioria dos anos teve entre dois e três indicados, pela primeira vez abriga cinco produções na disputa.

Melhor Longa-Metragem Infantil

PLUFT, O FANTASMINHA (Telecine) – único dos concorrentes indicado em outras categorias, totalizando cinco menções, não há como não apontar o filme de Rosane Svartman, indicada inclusive ao prêmio de melhor direção, como o grande favorito aqui.

DPA 3 – UMA AVENTURA NO FIM DO MUNDO (Globoplay) – após seus dois filmes anteriores vencerem a categoria, os Detetives do Prédio do Azul, aqui dirigido por Mauro Lima, podem ter a invencibilidade quebrada neste ano.

ALICE DOS ANJOS (indisponível no momento)

ALICE NO MUNDO DA INTERNET (Netflix)

PEQUENOS GUERREIROS (indisponível no momento)

Melhor Longa-Metragem Comédia (apenas voto popular)

BEM-VINDA A QUIXERAMOBIM (Globoplay), de Halder Gomes

O CLUBE DOS ANJOS (Telecine), de Angelo Defanti

JESUS KID (Globoplay+canais), de Aly Muritiba

PAPAI É POP (Amazon Prime), de Caito Ortiz

VALE NIGHT (Star+), de Luis Pinheiro

Agora restrita ao voto popular, não há certeza de que uma dessas comédias seja a vencedora, pois elas se juntam aos indicados a melhor ficção e melhor documentário entre as opções dos votantes (acesse aqui para escolher seu filme preferido).

Melhor Direção

GABRIEL MARTINS por ‘Marte Um’ – Martins venceu o tradicional Festival Sesc Melhores Filmes tanto pelo voto popular quanto pelo voto da crítica, além do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte deste ano. Por isso, deve ser considerado favorito, porém…

LAÍS BODANZKY por ‘A Viagem de Pedro’ – …Bodanzky já venceu a categoria em duas oportunidades, com ‘Bicho de Sete Cabeças’ na primeira edição do evento, em 2002, e ‘Como Nossos Pais’, em 2018, e pode ver seus colegas valorizarem o desafio de se filmar um drama histórico que se passa quase por inteiro num navio em alto-mar;

MARCELO GOMES por ‘Paloma’ – Gomes já levou o prêmio em 2007 com ‘Cinema, Aspirinas e Urubus’ e tem alguma chance este ano por sua equilibrada condução de um drama que se propõe a romper barreiras não pelo choque, mas sobretudo por empatia e sensibilidade.

RENÉ SAMPAIO por ‘Eduardo e Mônica’ – apesar de ‘Faroeste Caboclo’ ter sido escolhido o melhor filme em 2014, Sampaio sequer foi indicado, numa época em que a categoria de melhor primeira direção ainda não existia. Contudo, suas chances neste ano não são favoráveis.

ROSANE SVARTMAN por ‘Pluft, O Fantasminha’ – o retorno de Svartman aos longas, dez anos após ‘Tainá: A Origem’, marca a terceira indicação de um filme infantil na categoria nos últimos quatro anos, após Daniel Rezende inaugurar o feito em 2020, com ‘Turma da Mônica: Laços’, e repeti-lo no ano passado com ‘Turma da Mônica: Lições’.

Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem

LÁZARO RAMOS por ‘Medida Provisória’ – o prestígio e credibilidade de Lázaro e de seu filme junto a Academia o torna favorito, embora o prêmio fique ainda melhor nas mãos de Defanti (‘O Clube dos Anjos’) ou Markowicz (‘Carvão’).

ANGELO DEFANTI por ‘O Clube dos Anjos’

CAROLINA MARKOWICZ por ‘Carvão’ (Globoplay+canais)

CAIO BLAT por ‘O Debate’ (indisponível no momento)

BRUNO TORRES por ‘A Espera de Liz’ (aluguel digital)

Melhor Atriz

DIRA PAES por ‘Pureza’ (Globoplay) – atriz mais indicada da história da premiação, Paes concorre pela 15ª vez a um Grande Otelo de atuação, sendo dez como protagonista, onde já venceu duas vezes (por À Beira do Caminho, em 2013, e ‘Veneza’, em 2022), e outras cinco como atriz coadjuvante. Em ‘Pureza’, carrega o filme nas costas com uma interpretação nada menos que brilhante, à altura da importância de seu tema: uma história real sobre trabalho análogo à escravidão no Brasil.

ANDRÉA BELTRÃO por ‘Ela e Eu’ (Star+) – vencedora no Festival de Brasília, Beltrão chega ao seu 12º GP (sétimo como protagonista) com uma atuação sublime, variando de um gesto mínimo do olhar ao expansivo chacoalhar ao som de rock. Venceu a categoria em 2019, com ‘Hebe: A Estrela do Brasil’. É improvável, mas a verdade é que um empate entre Andrea e Dira seria o mais justo.

KIKA SENA por ‘Paloma’ – com uma indicação já histórica, por ser a primeira mulher transexual a disputar a categoria, a Academia pode ir além, tornando Sena também a primeira a ganhar o Grande Otelo de melhor atriz.

ALICE BRAGA por ‘Eduardo e Mônica’ – vencedora em 2006, por ‘Cidade Baixa’, Braga  está em sua nona indicação ao GP, sendo a quarta como atriz principal.

MARCÉLIA CARTAXO por ‘A Mãe’ (aluguel digital) – quinta indicação da atriz, sendo a quarta como protagonista. Cartaxo busca seu terceiro Grande Otelo, após vencer em 2003, com ‘Madame Satã’, e em 2021, com ‘Pacarrete’, o que marca o maior intervalo de tempo entre duas conquistas na história do GP: 18 anos.

Melhor Ator

ANTÔNIO PITANGA por ‘Casa de Antiguidades’ (Telecine) – Pitanga recebeu o prêmio honorário na edição de 2017. Agora, aos 84 anos, em sua primeira indicação ao GP, pode ter sua inestimável carreira e contribuição ao cinema nacional mais uma vez reconhecidas.

CARLOS FRANCISCO por ‘Marte Um’ – se não optar pelo “prêmio-homenagem” a Pitanga, que nossa Academia valorize o que Francisco tem feito nos últimos anos, chegando ao auge em ‘Marte Um’.

CAUÃ REYMOND por ‘A Viagem de Pedro’

GABRIEL LEONE por ‘Eduardo e Mônica’

ALFRED ENOCH por ‘Medida Provisória’

Melhor Atriz Coadjuvante

ADRIANA ESTEVES por ‘Medida Provisória’ – um dos pontos fortes do filme de Lázaro Ramos é a consistente interpretação de Esteves, num papel que lhe possibilita nuances de cinismo e ironia apresentadas com desenvoltura. Venceu a categoria em 2019, com ‘Benzinho’.

CAMILA MÁRDILA por Carvão – vencedora da categoria em 2016, por ‘Que Horas Ela Volta’, como um camaleão, Márdila está mais uma vez impecável, a ponto de ofuscar a grande Maeve Jinkings, protagonista do filme.

HELENA IGNEZ por ‘A Mãe’ – tal qual Antonio Pitanga, caberia também aqui um “prêmio-homenagem” à uma das grandes divas de nosso cinema. O problema é sua curtíssima participação no filme de Cristiano Burlan, com menos de dois minutos em sua única cena.

CAMILLA DAMIÃO por ‘Marte Um’

DRICA MORAES por ‘As Verdades’ (Telecine)

Melhor Ator Coadjuvante

CÍCERO LUCAS por ‘Marte Um’ – tal qual a situação de Ignez entre as atrizes coadjuvantes, a reduzida participação de Bauraqui e Emicida em ‘Medida Provisória’ não os favorece. Já o contrário ocorre com o jovem Cícero Lucas, que não deixa de ser protagonista (e dos bons!) logo em sua estreia.

AUGUSTO MADEIRA por ‘O Clube dos Anjos’ – o excelente ator chega a sua terceira indicação, todas como coadjuvante. Venceu na primeira delas, por ‘Bingo: O Rei das Manhãs’, em 2018.

FLÁVIO BAURAQUI por ‘Medida Provisória’

EMICIDA por ‘Medida Provisória’

ANDRÉ ABUJAMRA por ‘O Clube dos Anjos’ – sua segunda indicação na categoria, e pelo segundo ano consecutivo.

Melhor Roteiro Original

GABRIEL MARTINS por ‘Marte Um’ – com o prêmio em Gramado e no Sesc Melhores Filmes (por público e crítica), Martins se credencia a mais um Grande Otelo…

CAROLINA MARKOWICZ por ‘Carvão’ – …que não ficaria nada mal nas mãos de Markowicz e sua impactante trama.

MARCELO GOMES, ARMANDO PRAÇA e GUSTAVO CAMPOS por ‘Paloma’

LAÍS BODANZKY por ‘A Viagem de Pedro’

BRUNO TORRES e SIMONE ILIESCU por ‘A Espera de Liz’

Melhor Roteiro Adaptado

LUSA SILVESTRE, LÁZARO RAMOS, ELISIO LOPES JR. e ALDRI ANUNCIAÇÃO por ‘Medida Provisória’ – é o prêmio que coloca à prova a real força do filme neste GP. Vencendo aqui, mantém-se firme na disputa pela principal categoria da noite.

ANGELO DEFANTI por ‘O Clube dos Anjos’

MATHEUS SOUZA, CLAUDIA SOUTO, JESSICA CANDAL e MICHELE FRANTZ por ‘Eduardo e Mônica’

ALY MURITIBA por ‘Jesus Kid’

JORGE FURTADO e GUEL ARRAES por ‘O Debate’

Melhor Montagem

DIANA VASCONCELLOS por ‘Medida Provisória’ – mais experiente dos concorrentes, disputa o GP pela 14ª vez, em busca do segundo Grande Otelo.

LUCAS GONZAGA por ‘Eduardo e Mônica’

MARCELO MORAES por ‘Pureza’

EDUARDO GRIPA por ‘A Viagem de Pedro’

THIAGO RICARTE e GABRIEL MARTINS por ‘Marte Um’

LIVIA ARBEX por ‘O Clube dos Anjos’

Melhor Direção de Fotografia

LEONARDO FELICIANO por ‘Marte Um’ – além da vitória, por público e crítica, no Sesc Melhores Filmes, Feliciano também conquistou o Prêmio ABC deste ano, entregue pela Associação Brasileira de Cinematografia, da qual boa parte dos membros também é filiada à Academia. Mas a disputa é pesada.

ADRIAN TEIJIDO por ‘Medida Provisória’ – Teijido está em sua sétima indicação ao GP, tendo vencido simplesmente em quatro oportunidades, incluindo na última edição, com ‘Marighella’. Até aqui, tem um incrível aproveitamento de 66,6% ou duas vitórias a cada três indicações.

GUSTAVO HADBA por ‘Eduardo e Mônica’ – em sua expressiva 11ª indicação, Hadba busca seu quarto Grande Otelo. O primeiro deles veio justamente com ‘Faroeste Caboclo’, em 2014.

PEDRO J. MARQUEZ por ‘A Viagem de Pedro’ – embora seja a primeira indicação do espanhol, Marquez conquistou três prêmios interessantes por este trabalho, nos festivais de cinema brasileiro de Los Angeles e Miami, além da premiação da Associação de Imagem Portuguesa (AIP), feitos que embolam ainda mais a disputa.

FELIPE REINHEIMER por ‘Pureza’ – disputando a categoria pelo terceiro ano consecutivo, Reinheimer agora tem quatro indicações no total, mas há poucos indícios de que conquistará desta vez seu primeiro Grande Otelo.

PEPE MENDES por ‘Carvão’ – o único debutante na categoria.

Melhor Direção de Arte

TIAGO MARQUES por ‘Medida Provisória’

ADRIAN COOPER por ‘A Viagem de Pedro’

TIAGO MARQUES por ‘Eduardo e Mônica’

FERNANDA CARLUCCI por ‘O Clube dos Anjos’

RIMENNA PROCÓPIO por ‘Marte Um’

MARCOS PEDROSO por ‘Paloma’

Melhor Figurino

ALEX BROLLO por ‘Medida Provisória’

MARJORIE GUELLER, JOANA PORTO e PATRICIA DÓRIA por ‘A Viagem de Pedro’

GABI CAMPOS por ‘Paloma’

MARINA SANDIM por ‘Marte Um’

VALERIA STEFANI por ‘Eduardo e Mônica’

Melhor Maquiagem

ADRIANO MANQUES por ‘Medida Provisória’

MARI FIGUEIREDO e CACÁ ZECH por ‘Pluft, O Fantasminha’

TAYCE VALE e BLUE por ‘A Viagem de Pedro’

AMANDA MIRAGE por ‘O Clube dos Anjos’

AURI MOTA por ‘Eduardo e Mônica’

DONNA MEIRELLES por ‘Paloma’

Melhor Efeito Visual

SANDRO DI SEGNI por ‘Pluft, O Fantasminha’ – é o filme onde os efeitos são mais aparentes, mas isso não dá certeza de nada.

EDUARDO SCHAAL, GUILHERME RAMALHO e HUGO GURGEL por ‘A Viagem de Pedro’ – equipe experiente e indicada outras vezes, ainda em busca da primeira vitória no GP.

MARCELO SIQUEIRA por ‘A Espera de Liz’ – mais experiente dos indicados, chega a sua 15ª indicação com quatro Grande Otelo na bagagem

LEONARDO SINDLINGER, MICHEL TAKAHASHI e KARLOS SHIRMER por ‘Jesus Kid’

PAULO BARCELLOS por ‘Medida Provisória’

GABRIEL MARTINS por ‘Marte Um’

Melhor Trilha Sonora

ANDRÉ ABUJAMRA por ‘O Clube dos Anjos’ – 12ª indicação do músico na categoria, onde já venceu quatro vezes, incluindo na última edição, com ‘Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente’. Ainda assim, não se pode apontar um favorito aqui.

DANIEL SIMITAN por ‘Marte Um’

NELSON SOARES e MARCOS MOREIRA por ‘Paloma’

PEDRO GUEDES, FABIANO KRIEGER e LUCAS MARCIER por ‘Eduardo e Mônica’

PLÍNIO PROFETA, RINCON SAPIÊNCIA e KIKO DE SOUSA por ‘Medida Provisória’

Melhor Som

ÁLVARO CORREIA, WALDIR XAVIER, ARMANDO TORRES JR. e CAIO GUERIN por ‘Pluft, O Fantasminha’ – onde tem Armando Torres Jr, é bom ficar de olho, já que se trata de sua impressionante 31ª indicação ao GP, onde já contabiliza 10 vitórias.

MARCOS LOPES e TIAGO BELLO por ‘Marte Um’ – apesar de estrear no GP, a dupla venceu a categoria no Prêmio ABC deste ano.

MARCEL COSTA, WALDIR XAVIER e BERNARDO ADEODATO por ‘Medida Provisória’

GABRIELA BERVIAN, RICARDO CUTZ e MATHEUS MIGUENS por ‘Alemão 2’ (Telecine)

BRUNO ARMELIN e BERNARDO ADEODATO por ‘A Espera de Liz’

Melhor Filme Íbero-Americano

ARGENTINA, 1985 / Argentina (Amazon Prime) – indicado em dezenas de premiações pelo mundo, incluindo Oscar, Bafta e Critics Choice, o filme de Santiago Mitre ainda venceu, entre outros, o Globo de Ouro de melhor filme em língua não inglesa. Tem, portanto, amplo favoritismo.

1976 / Chile (Netflix)

AS BESTAS / Espanha (indisponível no momento)

LA JAURÍA / Colômbia (indisponível no momento)

RESTOS DO VENTO / Portugal (indisponível no momento)

Melhor Filme Internacional

1982 / Líbano (indisponível no momento)

A MULHER REI / EUA (HBO Max), de Gina Prince-Bythewood – na vergonhosa seleção com apenas um indicado em língua não inglesa e quase inteiramente tomada por megaproduções hollywoodianas, se o caminho desta edição será esse, que vença o único que consegue unir entretenimento com conhecimento histórico relevante e pouco acessível, além de ser o único desses blockbusters dirigidos e protagonizados por uma mulher (Viola Davis).

AVATAR: CAMINHO DA ÁGUA / EUA (Disney+), de James Cameron

BOA SORTE, LEO GRANDE / Reino Unido (aluguel digital), de Sophie Hyde

ELVIS / EUA (HBO Max), de Baz Luhrmann

PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE / EUA (Disney+), de Ryan Coogler

TOP GUN: MAVERICK / EUA (Paramount+ e Telecine), de Joseph Kosinski

Melhor Curta-Metragem Ficção

ÚLTIMO DOMINGO – A refinada fotografia em preto e branco, os simbolismos dos rígidos enquadramentos e composições, e a livre adaptação de um texto de José Saramago (O Evangelho Segundo Jesus Cristo) numa narrativa que valoriza a ancestralidade africana fazem do curta de Renan Barbosa Brandão e Joana Claude um dos mais belos a passarem pelo GP do Cinema Brasileiro.

FANTASMA NEON – mais inventivo e premiado dos concorrentes, o curta de Leonardo Martinelli, um drama musical centralizado em entregadores de aplicativo, já passou por dezenas de festivais no Brasil e no mundo, com relevantes conquistas em locais como Gramado, no Rio Grande do Sul, e Locarno, na Suíça.

BIG BANG (Mubi), de Carlos Segundo

AINDA RESTARÃO ROBÔS NAS RUAS DO INTERIOR PROFUNDO, de Guilherme Xavier Ribeiro

INFANTARIA, de Laís Santos Araújo

SOBRE AMIZADE E BICICLETAS, de Julia Vidal

Com exceção de ‘Big Bang (disponível no Mubi), todos os curtas-metragens concorrentes estão disponíveis gratuitamente no site Porta Curtas, mediante cadastro e login. Acesse aqui.

Melhor Curta-Metragem Documentário

A ÚLTIMA PRAGA DE MOJICA – sem muito apreço estético ou narrativo, Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld e Pedro Junqueira mostram o processo que nos permite visitar uma vez mais um dos grandes mestres do cinema brasileiro, no curta que antecede o lançamento do próprio filme perdido do qual falam (‘A Praga’) finalmente finalizado. Pode ser o suficiente para arrebatar o prêmio.

PEIXES NÃO SE AFOGAM – o que falta no concorrente anterior, vê-se com satisfação no curta de Anna Azevedo, que acompanha a rotina de crianças de uma comunidade do Rio de Janeiro que só querem um lugar para se refrescar.

TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO, de Juliana Antunes

TERRITÓRIO PEQUI, de Takumã Kuikuro

CARTA PARA GLAUBER, de Gregory Baltz

Melhor Curta-Metragem Animação

MEU NOME É MAALUM – em mais um indicado que exalta nossas raízes africanas, o curta de Luísa Copetti nos apresenta a pequena Maalum, que sofre bullying por conta de seu nome, mas conta com o suporte e amor dos pais para se descobrir e afirmar-se no mundo.

EM BUSCA DA TERRA – MÚSICA PROMETIDA – Gabriel Bitar passeia pela obra do pianista e compositor Benjamin Taubkin variando estilos, cores e formas. A mistura entre esses delirantes estímulos visuais e a contagiante música do artista nos entrega uma deliciosa experiência sensorial.

NONNA, de Maria Augusta V. Nunes

A MENINA ATRÁS DO ESPELHO, de Iuri Moreno

O SENHOR DO TREM, de César Coelho e Aida Queiroz

Melhor Série Brasileira Documentário

EM CASA COM OS GIL – 1ª temp. (Amazon Prime) – transbordando afeto, ancestralidade e musicalidade, a série de Andrucha Waddington é a única indicada de temática leve, que não aborda assassinatos ou facções criminosas, em mais uma categoria cujo estado geral de perspectiva da Academia pode determinar o vencedor.

PACTO BRUTAL – O ASSASSINATO DE DANIELLA PEREZ (HBO Max) – remontando um caso que 30 anos depois ainda comove, a série de Tatiana Issa e Guto Barra faz bom uso de um imenso material de arquivo, aliado a entrevistas recentes e intercalados com equilíbrio e eficiência, ainda que se perceba certo exagero na exibição de imagens fortes, que chocam até hoje. Se a Academia não estiver otimista o suficiente, é um dos fortes candidatos.

LEI DA SELVA – A HISTÓRIA DO JOGO DO BICHO (Globoplay+canais) – o mais didático e informativo dos indicados acerta o tom ao narrar com algum humor (na voz de Marcelo Adnet) a história do jogo do bicho e como a simples diversão das classes mais pobres em fins do século 19 se converteu ao longo do século 20 na origem e alicerce das maiores facções criminosas do Rio de Janeiro, mostrando ainda a direta ligação com a questão das milícias atuantes na cidade.

O CASO CELSO DANIEL (Globoplay) – a série de Marcos Jorge esmiúça como nunca antes a polêmica morte do então prefeito de Santo André (SP), em janeiro de 2002. Mas seus longos oito episódios (é o mais extenso dos candidatos) jogam contra o projeto, que se torna cansativo em meio a tantas idas e vindas, voltas e reviravoltas de suas duas décadas de investigação, sem que se chegue a uma conclusão satisfatória.

PCC – PODER SECRETO (HBO Max) – a corajosa empreitada de Joel Zito Araújo destrincha de forma nua e crua as raízes e o desenvolvimento do que hoje se tornou a maior facção criminosa do país e uma das maiores da América Latina, entrevistando pessoas que já passaram ou ainda fazem parte da organização, revelando a influência direta que o grupo ainda mantém na dinâmica de inúmeras comunidades de São Paulo.

Melhor Série Brasileira Ficção

BOM DIA, VERÔNICA – 2ª temp. (Netflix)

MANHÃS DE SETEMBRO – 2ª temp. (Amazon Prime)

ROTA 66 – A POLÍCIA QUE MATA – 1ª temp. (Globoplay)

SOB PRESSÃO – 5ª temp. (Globoplay)

TURMA DA MÔNICA – A SÉRIE – 1ª temp. (Globoplay)

Melhor Série Brasileira Animação

CORDÉLICOS – 1ª temp. (Canal FDR)

O SHOW DA LUNA! – 7ª temp. (Discovery+)

PASSAGENS DA INDEPENDÊNCIA– 1ª temp. (Globoplay *acesso gratuito)

VAMOS BRINCAR COM A TURMA DA MÔNICA – 1ª temp. (Giga Gloob)

22° Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - Cidade das Artes, Rio de Janeiro/RJ - Quarta, 23/8, 21h: ao vivo pelo Canal Brasil (com sinal aberto no Globoplay) e YouTube da Academia Brasileira de Cinema

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