O roteirista Ryan Murphy e a Netflix anunciaram a terceira e última temporada de uma das séries mais incríveis dos últimos tempos – Pose. E não poderia deixar de enaltecer este seriado que quebrou paradigmas, revolucionou o mercado e principalmente mostrou para a nova geração, os dramas, os conflitos e lutas por aqueles que viveram nas décadas de 80 e 90.
A MAQUIAGEM E A CULTURA POP – UMA PARCERIA DE SUCESSO
Desde o primeiro episódio de Pose, ainda na primeira temporada, eu me apaixonei. Para quem não conhece, a série acompanha a vida de um grupo LGBTQIA+ no final dos anos 80 e início dos 90. Tendo como cenário a cidade de New York, em especial os “bailes” promovidos nas discotecas da época, sem deixar de lado uma das situações mais dramáticas já vividas pela humanidade – a epidemia da AIDS.
No elenco, em sua maioria mulheres trans. Além dos figurinos, a maquiagem é algo muito especial em Pose. Retratando looks divertidos dos anos 80, ao mesmo tempo, traduzindo a personalidade de cada personagem.
VISUAL DE ANA MARIA BRAGA VAI ALÉM DAS PERUCAS COLORIDAS
Angel (Indya Moore) usa maquiagem com cores mais cintilantes.
Elektra (Dominique Jackson), musa, abusa das cores com tons escuros e fortes.
Blanca (MJ Rodriguez) prefere tons neutros e básicos.
Na minha opinião, o ícone na série é sem dúvida Candy, ( Angelica Ross), que usa cores alegres e vibrantes.
Todos estes detalhes têm a mão e a coordenação de uma das maquiadoras que mais admiro em Hollywood, Sherri Laurence, que também contou com Nicky Pattison Illum, Chris Milone, Deja Smith e Jessica Padilla em sua equipe. Simplesme brilhante! Assista um dos melhores momentos da série:
