Todo mundo já ouviu o clássico clichê de término: “Não é você, sou eu”. É a frase usada para suavizar uma partida, um ponto final em um relacionamento. Mas o que acontece quando o problema é, de fato, você… mas com você mesma?. E se a relação mais tóxica que precisamos terminar é aquela que mantemos com a nossa própria auto sabotagem?
É nesse território complexo que a cantora, compositora e comunicadora Manola mergulha com seu novo single, “It’s Not Me, It’s Me”. A música é mais do que um lançamento: é a ponte que conecta as duas facetas de sua vida pública. Nos últimos meses, milhares de pessoas chegaram até a cantora por seus vídeos sobre autocuidado, auto responsabilidade e inteligência emocional. Ela se tornou uma voz para quem busca entender seus próprios processos.
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O que muitos desse novo público não sabem é que, para Manola, “tudo isso sempre foi música antes de virar fala”. Cada reflexão viralizada nasceu da mesma raiz: o olhar de uma artista que transforma sentimentos complexos em música. Este single tem, portanto, um papel especial. Ele serve como elo entre a “Manola comunicadora” e a “Manola cantora”, provando que as verdades difíceis que ela compartilha nas redes sociais também podem ganhar ritmo, melodia e poesia.
“It’s Not Me, It’s Me” é um desabafo cantado, uma “DR interna com ritmo”. A música funciona como uma carta de término com aquela versão de nós mesmos que mente, que sabota os próprios planos, que promete e não cumpre. É sobre o conflito interno de quem define metas e, na hora de executá-las, falha consigo mesmo. A narrativa explora a dualidade de ser humana. De um lado, a versão que quer acordar cedo, meditar, fazer exercício e seguir uma rotina saudável. Do outro, o impulso de sair à noite, beber demais, sumir dos compromissos e deixar tudo para depois. Manola transforma esse conflito em arte.
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É sobre reconhecer que, muitas vezes, a dor não vem de fora, mas de dentro. É sobre assumir as rédeas das escolhas não feitas e dos ciclos que insistimos em repetir. Além de reaproximar o público da sua essência como artista, o single também marca o início do aquecimento para seu primeiro álbum. Esse trabalho, que promete ser mais profundo e conceitual, expandirá a conversa sobre os conflitos internos e a jornada de quem decide se reinventar.
Com este lançamento, Manola se firma como uma multiartista: cantora, compositora e criadora de experiências sensíveis. Ela atravessa formatos, mas mantém a mesma intenção: “provocar a reflexão de quem escuta e inspirar as pessoas a serem suas versões mais autenticas”. “It’s Not Me, It’s Me” talvez seja “um ponto final em mais uma desculpa que a gente se contou por tempo demais”. É um convite para ter aquela conversa desconfortável, mas necessária, com o espelho.


