Com energia sempre positiva e doses pontuais e elegantes de irreverência que atravessam gerações, Supla segue pulsando como um ícone vivo do rock brasileiro: indomável, autêntico e eternamente vital. Em 2025, nos quase 40 anos bem vividos de carreira, o Papito lança seu 20º álbum, “Nada Foi em Vão”, que está disponível em todas as plataformas digitais, via ONErpm, e em versão vinil rosa.
O lançamento como “Supla e os Punks de Boutique” tem 15 músicas de um rock diverso, que flerta com o punk rock, com o rock das décadas de 1960 e 1970 e traz atém mesmo incursões em ritmos mais pesados ou, acredite, que fogem completamente da aura roqueira. “Um rock and roll aberto para todo tipo de influência”, destaca Supla.

O single “Nada Foi em Vão” (assista ao clipe abaixo) que dá o título ao disco foi gravado nos Estados Unidos. Nesta faixa, Tatiana Prudencio (coautora de Parça da Erva e Anarquia Life Style) assina a letra com o Supla. A música é uma balada para se pensar a vida, reencontros e se sentir seguro de que nada foi em vão. “Seguindo seu coração e escutando a razão, a vida é uma inspiração”, canta Supla.
“São dois álbuns com o Tokyo, um com o Psycho 69, quatro álbuns com o Brothers of Brazil, um com S&V e 11 álbuns solo na carreira”, ele contabiliza sobre sua discografia que chega ao emblemático número de 20 registros. Mas assim como o disco anterior com os mesmo Punks de Boutique, Transa Amarrada, Supla carrega o espírito punk rock em seus lançamentos e é esta vibe que pontua “Nada Foi em Vão”.
O disco tem a participação de dois músicos de Los Angeles, Marc Orrell, guitarrista do Might Might Bosstones e Dropkick Murphys, e Jeff Roffredo, baixista do Aggrolites. O Papito se reuniu com esses dois músicos e gravou em Los Angeles três músicas: “Goth Girl From East L.A.”; “If You Believe in Nosferatu” e a música que leva o nome do álbum, “Nada foi em vão”.

Supla explica que é um álbum que tem muita energia e sintonia com os músicos que participam dele: “Já trabalho com Os Punks de Boutique há mais de três anos. Chegamos num ponto em que a comunicação é muito natural e vale também para os músicos dos Estados Unidos, pois eu também já tinha feito algumas turnês com eles na América, com o Brothers of Brazil e continuo fazendo letras com meu sobrinho Teodoro Suplicy (autor de Suplaego). Nesse álbum também fiz algumas letras com toda a banda, dando essa vibe de trabalho em grupo que gosto muito”. Aperte o play: