O ator, cantor e compositor Sergio Guizé é um artista multifacetado, conhecido nacionalmente por seu trabalho em atuação em várias novelas, atualmente está no elenco de “Verdades Secretas 2” que acabou de estrear na plataforma de streaming Globoplay, mas nunca deixou de lado a paixão pela música, há 20 anos está a frente do grupo de punk rock, Tio Che – Os garotos do Grande ABC, região metropolitana de São Paulo segue influências de bandas como Ramones, Sex Pistols, Jovem Guarda e o eterno maluco beleza Raul Seixas. Agora, está dando mais um passo importante – seguir carreira solo com o lançamento do disco “À Deriva”, que será lançado ainda este ano.
TIO CHE: “A CENA PUNK ROCK CONTINUA VIVA”
“É um disco cheio de surpresas, instrumentos que sempre quis usar, como acordeom, gaita e piano. Um disco cheio de poesia, parcerias e homenagens a grandes artistas que ajudam a compor essa história de 10 músicas que falam principalmente de chegada e partida”, explica. “Espero conseguir trabalhar bastante com o disco “À Deriva”, tocar bastante em muitos lugares e meios de comunicação e depois com certeza voltar a compor e tocar com o Tio Che e dar continuidade aos mais de 20 anos de história da banda”, complementa.
As canções começarão a ser lançadas no inicio de novembro, e para começar com o pé direito, Sergio Guizé já possui shows da carreira solo em sua agenda. A primeira apresentação acontecerá em 27 de novembro, em Aracajú, no Sergipe, e a outra em um Cruzeiro no final de janeiro de 2022. “Estou muito feliz com o novo caminho e ansioso para mostrar o disco ao maior número de pessoas possível”, comemora. O disco possui dez trabalhos de artes plásticas, que representam cada canção do novo projeto, onde a maioria deles, Guizé pintou durante a pandemia no processo de criação do álbum. Foram feitas cópias em alta resolução (cards) para a confecção de camisetas, bonés e a arte do projeto.
“Esse trabalho está mais intimista, foi gravado na chácara onde eu moro no interior de São Paulo, em meio à tragédia da pandemia, tem um peso, outro registro, valorizamos o poder da palavra e também o poder do silêncio, eu estava bem isolado com a Bianca [sua esposa] e os cachorros e isso teve um impacto em tudo que eu estava fazendo, escrevi muito e tive a sorte de encontrar um grande parceiro que produziu o disco, devo muito ao Jorge Zulim Bittar que emprestou todo o seu talento como pianista, tecladista, gaitista (risos), produtor musical e casting de músicos, pois junto a ele veio o grande guitarrista Paulo Veríssimo, o percussionista e compositor Renato Azambuja e o meu compadre André Gwieswen [Tio Che] e várias participações como: Kiko Pérez, Bosco, Juanita e Gabriel Selvage que abrilhantaram o nosso trabalho”, explica sobre o processo de criação de seu novo projeto e aos parceiros que colaboraram para que tudo saísse da melhor forma possível.
O ator está prestes a lançar em dezembro nos cinemas tupiniquins, a comédia “Me Tira da Mira” com participação de Cléo, e a peça teatral “O Homem que Matou Liberty Valence” com a Cia de Teatro Cemitério de Automóveis, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, a priori de forma online, em seguida com apresentações presenciais para o público.
