Cada um de nós sabe a dor e a alegria de ser quem somos. E o que todos da comunidade LGTBQIA+ têm em comum é o caminho de descoberta possivelmente conturbado dentro de uma sociedade ou ambiente familiar averso à sua existência. O artista Paolo Ravley lançou nesta semana o quarto single do seu mais recente álbum intitulado “O Apelo”, a canção “O Meu Lugar”, apesar da doçura e delicadeza de seu visualizer disponível no Youtube, materializa essa busca e até mesmo essa dor, através de personagens fictícios como Pedro, Paulo, Mário, Mari, e tantos outros.
PAOLO RAVLEY FALA SOBRE LUTO E CONTRASTA BATIDAS ELETRÔNICAS COM A TRISTEZA NO SINGLE “NÃO DÁ”
“Temos vivido e ainda vivemos de certa forma, um período político conturbado, onde o conservadorismo e a extrema-direita tomam cada vez mais espaço. Vemos aí o quão frágil é a defesa de direitos de grupos marginalizados e minorizados. Para alguns artistas, é imprescindível narrar sua realidade, suas lutas e esperanças, mas também suas dores. E, mesmo de forma sútil, aí me incluo”, diz Ravley.
O visualizer da canção foi gravado, assim como os três lançamentos precedentes, num castelo manoir da Picardie, “Domaine du Château Vert” a uma hora de Paris, por uma equipe inteiramente brasileira e majoritariamente do Norte/ Nordeste, com direção de JrFranch (Francisco Júnior).
PAOLO RAVLEY FAZ HOMENAGEM A SUA MÃE NO FASCINANTE CLIPE DO SINGLE “O APELO”
Através de “O Meu Lugar”, Paolo Ravley se vê no lugar de tantas pessoas que saem ou são expulsas de suas casas por serem quem são, por viver sua sexualidade e/ ou gênero plenamente. Viver plenamente é para poucos. A canção é uma mensagem de esperança principalmente para as gerações que virão depois. É também uma leve homenagem poética para as que vieram antes. Assista ao resultado: