KOSMIK BAND APRESENTA INFLUÊNCIAS INTERCONTINENTAIS E TRANSCENDÊNCIA ESPIRITUAL NO ÁLBUM DE ESTREIA “TUDO ESTÁ BOM”

A BANDA CRIA UMA FUSÃO MUSICAL E ESPIRITUAL DOS MANTRAS MUNDIAIS, RITMOS AFRICANOS E GROOVES LATINOS.
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23.12.2022

Divulgação

Evocando felicidade e tranquilidade nas suas letras, ritmos e melodias destilado de retiros espirituais e viagens pelo mundo, “Tudo Está Bom” é o primeiro disco da Kosmik Band. Trata-se de um manifesto pela celebração da alegria de estar vivo em que se cruzam o folk, a MPB, os ritmos tradicionais congoleses, o reggae jamaicano e a transcendência indiana. O álbum de estreia do grupo transatlântico já está disponível nas plataformas musicais.

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Com membros oriundos da Argentina, Brasil e Espanha, a Kosmik Band é composta pelo guitarrista e produtor de Buenos Aires, Enzo Buono, conhecido pelo trabalho com o coletivo Playing for Change, a vocalista e artista multidisciplinar La Charo, também da Argentina, o vocalista brasileiro Nanan e o guitarrista espanhol detentor de Grammy Latino Diego “Twanguero” García. Juntos, criam uma “fusão musical e espiritual dos mantras do mundo, ritmos africanos e grooves latinos.

Os nove temas de “Tudo Está Bom” resultam do encontro entre as viagens pelo mundo de Enzo enquanto produtor da Playing for Change. Enquanto três dos temas têm diferentes compositores ao lado de Enzo – a faixa-título, “Mama e Peça a Deus” – também se apresentam obras de autoria de Nanan, que traz “o lado da consciência folk brasileira e contribui com três canções – o êxito internacional “Casa da Floresta” – sua primeira versão tem mais de 13 milhões de plays no Youtube, “Fui na Cachoeira” e “Despetalar”. As restantes faixas nascem da colaboração entre os dois compositores: “Aqui Agora”, “Mangalan” e “Lua Mama” (com Ananda Giri).

Conceptualmente, o título do disco espelha a “alegria única” que Enzo Buono encontrou em locais como Kinshasa, na República Democrática do Congo, e que inspirou um disco centrado na celebração da vida apesar das suas dificuldades. Apontando a um álbum que se traduzisse em “calma e amor”, diz que a ideia era fazer “o tipo de música que gostaria de ouvir ao acordar, uma injeção de energia fresca e boas frequências na alma do ouvinte”, citando como referências o folk britânico de Nick Drake, o coletivo congolês African Fiesta ou o guitarrista jamaicano Ernest Ranglin.

Gravado nos Roundtrip Studios, em Los Angeles, na Califórnia, e produzido pela própria banda, “Tudo Está Bom” conta com um extenso rol de convidados especiais: um coletivo de músicos congoleses, incluindo Mermans Mosengo, da Playing for Change, em “Mama”; o grupo de apoio de Damian Marley, incluindo o baterista Courtney Diedrick, numa regravação reggae do tema “Casa da Floresta”, de Nanan; e o percussionista Euro Zambrano, companheiro de Stevie Wonder ao vivo, em “Tudo Está Bom” e “Fui na Cachoeira”.

Ainda assim, seguem a máxima de “menos é mais, diz Enzo, defendendo que “uma boa canção deve poder ser tocada apenas com uma guitarra para um grupo pequeno, algo com que as pessoas possam cantar. Nanan acrescenta que “não há milagre nem mistério”, dizendo que “o que estamos a fazer é tirar o som dos instrumentos tal como são”, uma abordagem que, acredita, “diminui a distância entre músicos e público, e garante que o encontro é real, à semelhança dos artistas que os inspiraram: os Beatles, Bob Marley, Paul Simon ou Gilberto Gil. 

A Kosmik Band aproveitou e divulgou uma canção natalina sobre a inocência das crianças que dominam esta época de final de ano. Cantando em inglês, o argentino Enzo Buono e o brasileiro Nanan dividem os vocais com o congolês Mermans Mosengo, o argentino Fefe Lee e os americanos Jason Robert Blum e Matthew Preece, que também assina a letra, ao lado de Enzo. Ouça abaixo.

All The Children é sobre o espírito das crianças que nos contagia durante as festas de final de ano. Algo que vai além de estar certo ou errado, pois é sobre nos fazer sentir como um só. Um retorno à inocência“, explica Enzo

Devido aos percursos singulares dos seus elementos enquanto alunos do retiro de meditação Ekam, na Índia, “Tudo Está Bom” reflete as noções de espiritualidade e transcendência que lá aprenderam, a entoar mantras hindus: segundo Nanan, “depois partimos para este trabalho mais ousado dentro do cancioneiro popular da língua portuguesa, a fim de sair do terreno dos mantras, que às vezes cria um bloqueio para as pessoas. Esta é, portanto, outra forma de sentir a espiritualidade.

Acima de tudo, diz Nanan, é importante “sentir que a música tem uma função terapêutica, que oferece um momento de bem-estar e de vibração positiva. Para Enzo, “estar em locais como Kinshasa com os músicos, nos seus espaços, é mais do que uma memória, é uma energia, e é essa autenticidade que transmitem em “Tudo Está Bom”.

A capa do disco é assinada por Pedro Roth, artista húngaro de 85 anos também responsável pelas capas de todos os singles da Kosmik Band. Sobrevivente do Holocausto, emigrado em Buenos Aires e pai de um amigo de infância de Enzo Buono, é encarado por este como “um membro da família”

Segundo Enzo, a capa reflete o cruzamento entre “o espírito da infância e o conhecimento e experiência da velhice. A maior parte das pessoas, quando crescem, matam a criança que havia em si, tornam-se adultos sérios e austeros. E quando alguém preserva a sua própria criança, conseguimos notar. Conecto-me com essas pessoas, e essa infância é também transversal às canções do disco”, explica.

O embrião do grupo surgiu pela primeira vez na década de 2000, altura em que Enzo, inspirado por um retiro espiritual que frequentou na Índia, desafiou-se a transformar os mantras “lentos e contemplativos” que aprendeu “em algo que as pessoas pudessem dançar”. 

Dessa missão surgiu, em 2009, um projeto, inicialmente chamado La Oneness Band, que cruzava a transcendência indiana com os sons das latitudes que descobriu enquanto produtor da Playing For Change, instituição de ação social através da música com a qual viajou a países como a República Democrática do Congo, a Jamaica, Cuba, o Senegal ou o Mali.

Depois de conhecer Nanan, em 2019, não demorou muito a descobrir ali um novo grupo: à identidade sonora que Enzo vinha recolhendo pelo mundo fora, Nanan veio acrescentar “o toque mágico brasileiro”

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O seu álbum de estreia, “Tudo Está Bom”, foi batizado em português como “um tributo a este encontro cósmico com Nanan”, que, diz Enzo, “revitalizou o grupo”. A Kosmik Band ficaria completa com La Charo, a mais recente integrante, considerada uma das principais artistas da cena atual Argentina.

Nanan é um artista que já se apresentou algumas vezes em Portugal, Twanguero também, mas, agora, os quatro pretendem se aventurar por terras portuguesas – tendo previsão de concertos para 2023/24, a ser confirmado. “Portugal é um país importante para nós, não só pela língua, mas também por estar ao lado da Espanha, e por ter uma enorme influência da cultura africana. Queremos muito nos apresentar aí”, diz Enzo. Ouça o álbum na íntegra:

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