HUMBERTO GESSINGER LANÇA REMIX DE “ESTRANHO FETICHE ESTRANHO”, PRIMEIRO DA CARREIRA SOLO

“ESCOLHI MÚSICAS DO ÁLBUM “NÃO VEJO A HORA” PARA RELEITURAS ELETRÔNICAS E FUI ATRÁS DE UM PESSOAL QUE SOUBESSE LEVAR”, DIZ O MÚSICO
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11.10.2021

Luigi Vieira / Divulgação

No início deste ano, o cantor e compositor Humberto Gessinger recebeu de um serviço de streaming, um relatório de tudo que havia escutado e se deu conta do quanto é amplo e diverso seu universo musical como ouvinte. Dentro desse universo, há espaço também para seu apreço pela música eletrônica, principalmente em sua fase inicial, analógica, que o acompanha desde a adolescência. Nessa mesma época, por causa da pandemia, Gessinger interrompeu a turnê do álbum “Não Vejo a Hora” (Deck/2019), que tinha como base duas formações: um power trio e um trio acústico. 

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“Em casa, longe dos palcos, as composições do disco começaram a falar mais alto do que o formato na qual foram gravadas e começou a fazer sentido para mim, explorar pela primeira vez um universo musical do qual gosto muito, mas que é distante do que sempre fiz. Sem o compromisso (que eu mesmo me imponho) de limitar os discos à realidade das performances ao vivo, escolhi algumas músicas do “Não Vejo a Hora” para releituras eletrônicas e fui atrás de um pessoal legal, que soubesse levar (como eu não saberia) as canções para novas paisagens”, comentou ele.

O produtor, tecladista e arranjador Carlos Trilha, que já trabalhou com Marisa Monte e Renato Russo, foi chamado para remixar duas músicas. “Além do desafio de todo remix, fazer uma versão eletrônica das músicas “Estranho Fetiche” e “Fetiche Estranho” apresentou uma dificuldade extra, pois, apesar de serem partes complementares de uma mesma obra, elas tinham andamentos e subdivisões distintas. Fora isso, as únicas exigências de Humberto foram que eu usasse somente a voz da gravação original e que as duas canções deveriam ser unidas em uma só”, conta Trilha.

“Coloquei as faixas lado a lado, isolei as vozes e iniciei o processo de imaginar um novo universo ao redor delas, dentro do mundo encantado dos sintetizadores, onde sonoramente tudo é possível. Foi um desafio muito interessante reconstruir as músicas de acordo com essa linguagem. O resultado é uma suíte em dois movimentos, com bastante dinâmica e repleta de texturas clássicas, que fazem parte da linguagem da synth music”, conclui o produtor. Ouça o resultado:

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