Fabiana Cozza o novo nome da música contemporânea

A cantora possui parceria musical com Emicida e Elza Soares
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03.11.2015

Divulgação

A cantora Fabiana Cozza chegou na maioridade de sua trajetória musical, são 18 anos de carreira, e hoje é considerada um dos grandes nomes da música popular brasileira contemporânea.

Em um bate papo com o Portal Pepper, Cozza fala sobre o atual cenário musical, a opinião dos críticos sobre o seu trabalho e seu novo CD para 2016. Acompanhe a entrevista:

Portal Pepper: Como enxerga o público musical atual?

Fabiana Cozza: Ao longo dessa trajetória tenho conhecido excelentes compositores, cantores e músicos e com eles estabeleci parcerias em gravações e shows. Pela internet temos difundido os nossos trabalhos, nos reconhecemos e criamos uma plateia fiel e interessada.

PP: O que mudou durante esses dezoito anos de carreira?

FC: Eu mudei. Caminhei, a minha voz tem amadurecido, conheci lugares, sons, pessoas, me desprendi de ideias embrionárias sobre muitas questões e isso altera a música que você faz e a forma com que as pessoas passam a recebê-la.

PP: Como é ser considerada pelos críticos como uma das principais intérpretes da música contemporânea brasileira?

FC: Eu me sinto feliz por levar adiante a música brasileira da qual aprendi a gostar e que é rica em poesia, harmonia, ritmo. É o meu tesouro.

PP: Em suas parcerias musicais nota-se seu repertório eclético, passando por Emicida até Elza Soares. O que seu público pode esperar em mais uma parceria musical?

FC: Vou perseguindo o que me atrai emocionalmente, filosoficamente falando. A música é o que dá sentido à minha vida: pensamento, ação, futuro, discurso, presente, entendimento, herança, espiritualidade. As parcerias são como mosaicos.

PP: Em sua ótica, qual a diferença em se apresentar no Brasil e nos outros países que já se apresentou?

FC: As diferenças são comportamentais. Já o que mais percebo de igualdade vem pelo afeto. E é possível estabelecer esse caminho pelo som, pelo gestual cênico, pelo sagrado. São códigos humanos, universais. Todos sabem ler um sorriso, um movimento que represente algo suave ou violento. As pessoas são muito inteligentes, sensíveis. Cabe a nós, artistas, procurar esta conexão com o sensorial, com o sagrado e, a partir daí, nos comunicarmos.

PP: Qual a dificuldade que enfrenta em lançar um CD ou DVD em tempos de internet e pirataria?

FC: A primeira é financeira. Os projetos de leis de incentivo não contemplam a maioria dos artistas. É dificílimo conseguir patrocínio e/ou qualquer recurso público para tal. Quanto a pirataria, ela não atinge quem produz 1.000 cópias, 3 ou 5 mil. Temos uma forma artesanal de distribuição do nosso trabalho e acredito que isso não seja realidade para nós independentes. A internet é benéfica se conseguimos fazer uma certa promoção do novo trabalho etc. De qualquer forma, plataformas sonoras auxiliam bastante nessa difusão.

PP: Recentemente lançou seu novo show. Como chama esse novo trabalho?

FC: “Partir” é o nome do novo CD que tem direção musical e produção do violonista Swami Jr.

PP: Existe algum novo projeto para esse restinho de ano ou vem algo novo para o primeiro semestre de 2016?

FC: Estou preparando mais dois projetos de CD para 2016, enquanto paralelamente sigo divulgando “Partir”.

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