Após o estrondoso sucesso da icônica Banda Uó, Candy Mel, rosto mais emblemático do grupo, desnuda uma nova era e inicia um novo capítulo em sua trajetória artística. Reconhecida nacionalmente, a cantora dá um grande passo com o lançamento de “5Estrelas”, seu primeiro álbum solo, com feats de Liniker, Rico Dalasam, Mc Tha e Jup do Bairro. A estreia vem após o lançamento do single “Corpo Nu”, que apresentou uma artista sensual, vibrante e pronta para revisitar as sonoridades que atravessaram sua vida.
CANDY MEL MERGULHA NO BREGA E APRESENTA “CORPO NU”, SINGLE DE SEU PRIMEIRO ÁLBUM SOLO
Neste trabalho, Candy Mel se reinventa sem se desconectar de suas raízes. Com produção musical assinada por Nave e Fejuca, o álbum propõe uma jornada entre o popular e o sagrado, entre o brega e a orquestra, entre a pista de dança e o quintal de Goiás. “5Estrelas” chegou às plataformas digitais, via ONErpm, acompanhado de visualizers exclusivos, disponíveis no canal do Youtube da artista.
“Esse é meu primeiro disco solo. Quis contar uma história, dividir com o mundo um pouco do meu pop, do meu jeito. O nome do disco traduz o que eu quis revelar nesse processo: aquilo que eu amo, de onde venho, o que me tornei. Do quintal de Goiás às experiências musicais e poéticas que me atravessaram até aqui”, conta Mel.

O título “5Estrelas” carrega múltiplos sentidos. É nota, é prece, é símbolo. Como a constelação do Cruzeiro do Sul, que brilha em todo hemisfério sul, o disco parte do Brasil profundo para dialogar com o mundo, com a mulheridade, com a cultura popular e com o afeto.
Na faixa-foco do álbum, “Estrela”, Candy Mel fala de um amor que aconteceu, mas não vingou: “O viajante seguiu rumo a outros desejos e virou experiência. Virou estrela e compôs meu brilhar”, conta Candy Mel. “A música toca nesse lugar de abandono onde, muitas vezes, a gente se vê obrigada a dar valor à solidão pra não sofrer tanto”.
TECNOBREGA E POP JUNTOS NA RELEITURA DE “ME LIBERA” COM GABY AMARANTOS E BANDA UÓ
“Corpo Nu”, primeiro single do projeto, é quente, sensual e feita pra dançar com tudo que provoca. “Um hit com DNA popular, vibrante e tropical — piseiro, brega-funk e aquele toque seresteiro. Um hino pra dançar e se sentir”, descreve Candy Mel. “‘Benditas’ nasceu de uma noite com a Tha — ela dormiu aqui e acordou com a letra. Quis trazer a presença de uma mulher que fosse abrigo, mãe. Em 2022, convidei Yá Karem de Osún pra cantar um verso que guardei com carinho. A canção fala sobre mulheridades, discordâncias e união. Para as ancestrais travestis, para as cis, para todas que quiserem trocar”, compartilha a artista.
Em “Emanuelle”, Candy Mel quis algo novo, sensual e sussurrado: “Me inspirei nos tempos de descoberta com o Cine Band Privê. A letra nasceu no estúdio depois de mostrar a abertura de Emanuelle na Galáxia. É uma viagem sensorial sexy, com um toque quase tântrico. Amo como essa música gira, muda, volta”, detalha. “Amor Sincero” tem drama cafona, violões intensos, catira e uma vibe meio Gypsy Kings: “Veio de um dia de solidão. Queria um abraço sincero de alguém que ficasse. Chamei a Kika, minha conterrânea, pra me ajudar a costurar a história. Parece simples, mas foi uma das mais difíceis de finalizar”, revela Mel.

“Tanto Pra Dar” traz o rap de Rico Dalasam: “Essa frase me atravessava há tempos. Queria ser frágil sem ser apagada. Convidei Léo Cavalcanti pra jantar, e dali nasceu uma parceria. Rico completou com um rap melódico e sensível. É sobre flores que brotam no caos. Um hino”, afirma. “Elixir” fala sobre se amar e se guiar com o próprio canto: “Minha voz me trouxe até aqui — não foi o amor de nenhum cara. É sobre se curar. É uma ode ao encanto de quem se basta”, reflete a artista.
“Açúcar e Sal”, com Jup do Bairro, é um convite à liberdade no caos. Fala sobre beleza e feiura como experiências subjetivas: “Minha autoestima nasceu quando aceitei minha sombra. Porque ninguém quer ser feia — mas todo mundo é um pouquinho”, provoca Candy. “Doidinho” é um tecnobrega com Felipe Cordeiro. “Tem beat do Nave, levada do Fejuca, sax safado e letra sexy. Chamei a Lio (Tuyo) pra calibrar a letra. É pra dançar de calcinha no espelho. Me divirto demais!”, diz. Para fechar o álbum, “Percotê” é uma música-recado: “Depois de anos com um cara ausente, percebi: acabou. O desejo passou e virou música. É sobre reconhecer ciclos que se encerram — e seguir dançando”, conclui Candy Mel.
Além das faixas, “5Estrelas” ganha uma extensão visual potente: cada música do álbum é acompanhada por um visualizer exclusivo, pensado como uma peça de arte complementar ao disco. As cenas, ora íntimas, ora urbanas, mostram Candy Mel em diferentes atmosferas, que vão do aconchego de seu quarto a paisagens públicas e avenidas movimentadas. Esse conteúdo audiovisual mergulha o público no universo da artista, ampliando a experiência do álbum com imagens que dialogam com suas emoções. É um convite a ver, sentir e habitar o mundo de Candy Mel em sua estreia solo. Ouça na íntegra: