CONHEÇA E ASSISTA AOS DOCUMENTÁRIOS EM CURTA-METRAGEM QUE DISPUTAM O OSCAR 2022

UMA DAS PRODUÇÕES INDICADAS TEM BRASILEIRO COMO CODIRETOR
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05.03.2022

Divulgação / Reprodução

A menos de um mês para o Oscar 2022 (a premiação acontece em 27 de março), o Portal Pepper apresenta os 15 curtas-metragens indicados neste ano, começando nesta semana pelos cinco da categoria dedicada aos documentários em curta duração, sendo um deles codirigido pelo brasileiro Pedro Kos. A plataforma que os abriga está destacada junto ao título. Em ordem de preferência do autor deste texto, do melhor para o menos forte, eis os concorrentes:

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QUEEN OF BASKETBALL (EUA, 22 min, Youtube)

Emplacando sua segunda indicação na categoria, o diretor e produtor Ben Proudfoot pode conquistar neste ano o Oscar que já deveria ter ganhado em 2021 (com o formidável ‘A Concerto is a Conversation’). Tendo o ex-jogador Shaquille O’Neal entre os produtores executivos, ‘Queen of Basketball’ (ou “rainha do basquete”, em tradução livre) conta a histórica trajetória de Lusia ‘Lucy’ Harris, tricampeã nacional de basquete feminino juvenil nos anos 70, primeira mulher a marcar pontos em Olimpíadas e única até hoje a ser selecionada por uma franquia da NBA, além de ser a primeira afro-americana introduzida ao Hall da Fama do Basquete. Sempre sorridente, a entrevista de Lucy que molda o documentário acabou se tornando um de seus últimos registros. A lendária jogadora faleceu recentemente, em 18 de janeiro, semanas antes de completar 67 anos. Assista (ative as legendas e acione a tradução automática para português):

ONDE EU MORO (EUA, 39 min, Netflix)

Dirigido pelo carioca Pedro Kos em parceria com o norte-americano Jon Shenk, ‘Onde eu Moro’ é o mais urgente e indigesto dentre os finalistas, além de ser ainda o mais universal: ao denunciar e dar voz ao crescente número de habitantes em situação de rua em Los Angeles, San Francisco e Seattle, grandes cidades da costa oeste dos Estados Unidos, a produção aborda uma questão que infelizmente segue se expandindo nas principais metrópoles do mundo.

TRÊS CANÇÕES PARA BENAZIR (Afeganistão, 22 min, Netflix)

Único dos concorrentes produzido fora dos Estados Unidos e também o único dirigido por uma mulher – Elizabeth Mirzaei, em parceria com seu companheiro, Gulistan Mirzaei -, ‘Três Canções Para Benazir’ é o mais premiado internacionalmente dentre os indicados e nos conta, através de Shaista e de sua esposa, Benazir, as dificuldades de se construir um lar em meio a um campo de refugiados no Afeganistão, sobretudo quando as opções apresentadas se resumem a servir ao exército ou se intoxicar no plantio e colheita da papoula, planta de onde se extrai o ópio.

AUDIBLE (EUA, 39 min, Netflix)

Dirigido por Matthew Ogens, ‘Audible’ acompanha o time de futebol americano de uma escola exclusiva para surdos, com foco especial em Amaree McKenstry-Hall, aluno/jogador que compartilha seus traumas familiares e angústias em relação ao futuro longe da escola na qual está por se formar.

WHEN WE WERE BULLIES (EUA/Alemanha, 36 min, Youtube)

Em “quando praticávamos bullying” (livre adaptação do título original), o experiente cineasta Jay Rosenblatt, cuja obra é quase inteiramente composta por curtas-metragens, entra em contato com seus colegas de classe da quinta série do ensino básico, turma de meados dos anos 60. O objetivo é lembrar detalhes de um episódio específico de bullying coletivo cometido contra um de seus colegas, do qual participou ativamente. Enquanto espera-se autocrítica e arrependimento sinceros do realizador, o que se vê é um patético exercício de auto-indulgência justificada por um discurso que naturaliza a prática, e que é corroborado até mesmo pela própria professora da turma. Um desserviço concluído com um rápido e vazio pedido de desculpas. Confira (não há legendas disponíveis):

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