A vida nos traz sempre movimentos que nos levam a refletir e consequentemente trabalhar nossas emoções. Nesta semana me deparei com a finitude da vida. Tive que me despedir de um tio muito querido que representava minha juventude e a lembrança viva de minha mãe que já está no astral e agora já com ele. Não sei se o melhor é não falar sobre a morte, mas acredito que tudo deve ser visto e falado para podermos entrar em contato.
APÓS A MORTE, O QUE RESTA PARA QUEM FICA?
Viver é também aceitar as partes que gostamos e as que nos entristecem, mas vamos nos conhecendo e elaborando. Sinto que todos os assuntos que vivemos podem ser vistos de uma forma mais doce e amiga, quando vamos percebendo que o poder maior é nosso amigo e quer nossa realização neste planeta. Mas para isso, precisamos nos disponibilizar da verdade em nós, para depois entrar em contato com a verdade universal.
É gostoso perceber que nosso corpo físico se abre em alguns momentos de nossa vida como uma flor descobrindo nuances que nunca havia percebido antes. Nossa existência é repleta de presentes, vamos ficar conscientes para desfrutar cada vez mais. A plenitude está para nós assim como a alegria e o amor. Vamos escolher e treinar no caminho da sutileza e do bem comum. A energia pode modificar tudo ao nosso redor.
Temos dentro de nós a capacidade de encontrar nosso equilíbrio respeitando a voz do coração. Sabemos que algumas vezes não ouvimos essa voz, mas ela está sempre nos indicando o caminho que nossa alma deseja e prestando atenção poderemos sentir como ela nos favorece. A alma sabe o caminho que ela veio seguir para ser feliz. A evolução vai continuar mesmo que você ainda não perceba. Fique tranquilo que o caminho está aberto para todos e chegaremos lá. A vida é muito sábia e generosa.
O texto desta quinzena deixo como agradecimento à família Costa que me deu a oportunidade de conhecer o amor. Minha homenagem ao querido tio José Fátima Costa (in memorian).
Cresci experimentando carinho e ternura.
Os meus avós formaram nosso grande elo.
Soubemos aproveitar o caminho para nos unir mesmo nas diferenças.
Tentamos valorizar o que nos foi passado de mais importante – o amor.
Agradeço a vocês meus queridos avós pela grande oportunidade de participar dessa família e espero poder estar colaborando para a continuidade deste elo.
(Acróstico escrito em 1995).