CLÁUDIO THEBAS ABORDA COMO A COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA E A ARTE DO PALHAÇO PODEM FAVORECER A CONEXÃO HUMANA

NO LIVRO, O PALHAÇO, EDUCADOR E ESCRITOR MOSTRA COMO O PAPEL ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO À ESCUTA E A PRESENÇA
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01.07.2021

Divulgação

Aplicar a comunicação não violenta, termo difundido por Marshall Bertram Rosenberg, é sinônimo de se relacionar bem, de conseguir, genuinamente, fazer outros seres humanos se sentirem valorizados, vistos e queridos. Nós somos feitos de relações e, em um mundo onde cada vez mais o sucesso individual parece tomar a frente, é importante fazer uma reflexão mais calma e verdadeira para perceber que toda a nossa existência é interdependente, e que a felicidade só aparece quando sentimos que estamos contribuindo para a vida de outras pessoas.

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Diferentemente do que as pessoas supõem, a arte do palhaço tem muito mais a ver com escuta e presença do que com piadas e truques ensaiados. Sobretudo quando falamos de palhaços que atuam em relação direta e verdadeira com a plateia, como palhaços de hospital, a escuta é essencial. Wellington Nogueira, fundador do Doutores da Alegria, diz que “o palhaço é a única pessoa para quem a criança hospitalizada pode falar não”. Isso é um fato e um aprendizado sobre escuta. Em “Ser bom não é ser bonzinho”, livro que chega às lojas pelo selo Paidós da editora Planeta, Cláudio Thebas traz sob a ótica de um palhaço, que atua há mais de 30 anos investigando a escuta e a conexão humana com crianças e adultos, distinções importantes de conceitos do campo da escuta, jogos com o objetivo de sentir a comunicação não violenta na prática, além de compartilhar histórias humanas e emocionantes.

“Se olhamos para um palhaço e o achamos ridículo, não é por ele realmente ser, mas sim por nos vermos nele, enxergando o nosso próprio ridículo e sentindo… alívio! Ali está um indivíduo que tenta, a todo custo, ser tão incrível como todos os outros personagens super-humanos do circo, mas não consegue. Uma analogia que podemos fazer refere-se a quando tentamos caber e pertencer a um bocado de padrões muito loucos que sei lá quem inventou”, escreve no prefácio Carolina Nalon, mediadora de conflitos, palhaça e aprendiz da comunicação não violenta. Ao longo dos capítulos, Thebas aborda temas como: ser pacífico não é ser passivo; a diferença entre franqueza e sinceridade; vulnerabilidade como potência de conexão; compreender não é concordar; os quatro tempos da comunicação não violenta; reagir não é revidar; o poder da escuta e como evitar os vícios violentos de linguagem. 208 páginas. R$45,90.

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