Percorrer a história de 70 cineastas brasileiras em 13 episódios com narração e comentários da diretora Tata Amaral, essa é a proposta da série documental “As Protagonistas” – que vai ao ar com episódios inéditos todos os sábados, às 21h, com reprises todos os dias, no CineBrasil TV e pode ser assistido online nas plataformas Divertenet e Oi Play.
“As Protagonistas” conta a história do audiovisual brasileiro a partir da produção das cineastas mulheres. Desde os anos 1930 até os dias de hoje, as cineastas assumem o protagonismo de suas carreiras, suas produções e constroem as políticas de valorização do audiovisual brasileiro. A série se inicia em 1931, com o filme de Cleo de Verberena, “O caso do dominó preto”, e percorre a produção das cineastas até os dias atuais.
Ao longo dos episódios a narrativa utiliza trechos dos filmes e obras audiovisuais, documentos, fotos, recortes de jornais, depoimentos das autoras e de pesquisadores para contar a trajetória de cineastas como: Adélia Sampaio, Helena Ignez, Helena Solberg, Sandra Kogut, Letícia Parente, Sonia Andrade, Ana Maria Magalhães, Tizuka Yamasaki, Suzana Amaral, Lucia Murat, Carla Camurati, Anna Muylaert, Laís Bodanzky, Viviane Ferreira, Eliane Caffé, Yasmin Thainá, Graci Guarani, Julia Rezende, entre outros nomes destacados de mulheres de cinema e do audiovisual brasileiro.
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A cineasta Tata Amaral visita várias obras, entrevista realizadoras, curadoras, pesquisadoras, e parceiras de trabalho das cineastas e comenta o contexto histórico em que produzem.
Para Tata, as mulheres, sempre estiveram ligadas ao cinema. “Divas, estrelas, heroínas, vilãs: quem não tem sua preferida? O que poucos sabem é que, estivemos trabalhando por trás das câmeras. Como autoras, contamos nossas histórias e criamos maneiras de fazer isto”.
“Ao colocar foco nesta produção, descubro que as cineastas foram protagonistas dos mais importantes momentos da nossa história audiovisual. Meu objetivo é compartilhar este olhar para que nossas obras estejam sempre presentes nos livros, nas pesquisas, nos ensaios, nas instituições de ensino, e nas listas de melhores filmes. Que esta produção seja considerada pela relevância cultural que ela tem”, conclui a cineasta.