Em comemoração pelo bicentenário da Independência do Brasil, a Disal lança um desafio aos curiosos: que tal conhecer essa parte fundamental da nossa história sob diferentes perspectivas? Para isso, fez uma seleção especial com títulos que trazem detalhes diferentes de todo o processo, seja no formato ou no conteúdo.
Independência – A história não contada – Paulo Rezzutti
Paulo Rezzutti já narrou, em dois de seus premiados best-sellers, a história não contada de D. Pedro I e D. Leopoldina, reapresentando aos leitores o casal imperial brasileiro como personagens complexas e humanas. Entre dramas pessoais, escândalos amorosos e reviravoltas políticas, os livros trouxeram à tona, a partir de cartas e documentos inéditos, detalhes cristalinos sobre a Independência do Brasil – proclamada por D. Pedro, mas um processo no qual D. Leopoldina teve participação crucial. Agora, a Independência deixa de ser um evento dentro das biografias das personagens – para se tornar protagonista numa história diferente de tudo o que você já leu.
História do Brasil – Em quadrinhos – Jota Rossato
Toda a história é contada pelo professor Daguerre a três crianças que se desgarram da excursão escolar no Museu do Ipiranga, em São Paulo: Marcelo, Catarina e Gustavo. A pressão sofrida por Portugal para aliar-se a Napoleão, a chegada ao Brasil, a elevação da antiga colônia a Reino Unido, a Inconfidência Mineira, o Dia do Fico e o grito do Ipiranga, tudo passa pela prosa do professor, num encontro que vai mudar a visão daquelas crianças a respeito dos estudos e até mesmo do lugar onde se encontram.
A Outra Independência – Evaldo Cabral de Mello
Publicado originalmente em 2004, o livro aborda o processo da Independência a partir de Pernambuco, que se destacou pela resistência contra o centralismo da corte do Rio de Janeiro e seu projeto de unificação do país. Em busca de autonomia, a província abrigou uma intensa movimentação política entre 1817 e 1824, com a revolta pernambucana e a Confederação do Equador como momentos mais marcantes. O prefácio é assinado por Heloisa M. Starling.
O livro obscuro do Descobrimento do Brasil – Marcos Costa
Como magia, ciência, religião, intrigas e lutas pelo poder fizeram parte do projeto de conquista do Brasil. Prepare-se para embarcar numa viagem surpreendente. A rota inclui mudanças vertiginosas que influenciaram a humanidade para sempre, além de fatos, tramas e personagens sombrios que protagonizaram histórias ignoradas pelos relatos oficiais. Destino final? O Brasil, claro, um país que nasce no meio do caminho de uma avalanche que varreu o mundo entre meados do século XV e início do século XVI. É nessa a jornada que o leitor embarca n’O livro obscuro do descobrimento do Brasil, do historiador e professor Marcos Costa, o mesmo autor de A História do Brasil para quem tem pressa. O caminho está repleto de magia e ciência, enigmas e conspirações, mistério e religião, intrigas e lutas pelo poder – e tudo isso fez parte do projeto de conquista do Brasil.
A Independência do Brasil aconteceu em 1822 e teve como grande marco o grito simbólico dado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I), às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro. De acordo com Edson Miranda, autor dos livros “O Agente do Imperador e o Dedo da Morte” e “O Agente do Imperador Contra a Conspiração Escarlate” – “estudar a história do Brasil é imprescindível, precisamos compreender o que somos hoje como nação e qual é o papel deste gigante, que não está mais adormecido em berço esplêndido”, diz.
Entre os fatores que impulsionaram a independência, pode ser destacado o desenvolvimento comercial e econômico que aconteceu logo que a família real chegou ao país. “Podemos constatar que o território brasileiro manteve-se coeso pelo idioma e pela diligência de seus dois imperadores. Nestes 200 anos, o Brasil, com suas dimensões continentais, passou a ser grande produtor de alimentos e matérias-primas que abastecem o planeta e, ao mesmo tempo, protegem o meio ambiente, iniciando os passos para o próximo centenário, em busca de sua consolidação como potência econômica e social”, conclui Miranda.