VANGUART EXPRESSA INTIMIDADE E DOÇURA NO ÁLBUM “INTERVENÇÃO LUNAR”

O NOVO TRABALHO TRAZ O OUVINTE PARA PERTO DE SI DE MANEIRA INÉDITA
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17.09.2021

Nina Bruno / Divulgação

Entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021 a banda Vanguart esteve em estúdio e gravou algumas canções inéditas. As novas composições serão lançadas em dois álbuns. O primeiro, “Intervenção Lunar”, traz o grupo mais próximo de seu centro do que nunca. As sete faixas expressam a intimidade e a doçura que se anunciavam em seu exitoso projeto Vanguart Acoustic Night.

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Se no álbum anterior, “Beijo Estranho” (2017), o grupo apostava em orquestrações épicas e uma camada imensa de instrumentos, o novo trabalho tem o papel de trazer o ouvinte para perto de si de maneira inédita. Como sempre, há composições de Helio Flanders e Reginaldo Lincoln, e dessa vez uma canção 100% autoral de Fernanda Kostchak, que não só compôs como canta em “Lá Está”.

“Intervenção Lunar” foi produzido por Fabio Pinczowski em parceria com a banda. Além dos integrantes Helio Flanders (voz, violão, trompete, piano e gaita), Reginaldo Lincoln (voz, violão de 12 cordas, baixo, guitarra, bandolim, órgão e percussão) e Fernanda Kostchak (voz e violino) participam do álbum Kezo Nogueira (bateria, percussão), Pedro Pelotas (órgão, piano), João de Pierro, que tocou as violas em “Suas Coisas Favoritas”, e Felipe Ventura, que fez arranjos de cordas e tocou violino e viola em “Canção Para o Sol”.

A foto da capa pertence ao acervo da fotógrafa Nina Bruno. “Fizemos uma longa pesquisa que incluía a ideia de uma superfície lunar mas que não fosse só isso. Na foto, a imagem das moedas de uma fonte dos desejos sem água casou perfeitamente com os versos da faixa-título: “Intervenção lunar / olha pro céu e vê / de onde você vier / pede o que vai querer”. O álbum aborda temas como desejo e a vontade de uma mudança profunda no mundo através do afeto”, comentou Helio.

“A canção “Vamos Viver” nasceu no auge da pandemia, um sentimento devastador de perda e luto estavam muito presentes. Quando surgiu chamava-se “não vou te esquecer”. Falava sobre essas perdas. A melodia do refrão apareceu no violão e ficou grudada em mim. Depois veio a ideia do encontro repentino que muda a sua vida para sempre, das pessoas que não vamos esquecer e às vezes nem sabemos explicar o porquê da aproximação ou o porquê de tanto amor. Quando eu e Helio embarcamos na canção juntos, ela se mostrou ser muito mais sobre quem está aqui do que sobre quem partiu, daí “vamos viver” aconteceu de fato”, diz Reginaldo.

“Quando Reginaldo me mostrou “Intervenção Lunar”, me emocionei muito porque ela trazia coisas que eram teoricamente vagas, mas que me transportavam para imagens muito íntimas, e acredito que esse é o poder de uma grande canção: te entregar o roteiro pra você imaginar a cena. E assim foi. O sentimento de esperar uma intervenção lunar, no coração, seja onde for, é o que sempre me deu esperanças em momentos difíceis e espero que possa trazer essa força pra todos nós na vida pós-pandemia”, comenta Hélio.

“Escrevi “Canção Para o Sol” essa música imaginando uma espécie de “rendição”, como se o narrador dissesse: “eu me rendo, cansei de fugir do amor”. Eu me entreguei muitas vezes a sentimentos na vida, mas em outras fugi também, e foi uma forma de incentivar as pessoas a se lançarem à sorte. Sente é a música mais antiga do álbum e a única não-inédita. Foi gravada no fim de 2019 e meio confirmou a nossa suspeita que o Fabio Pinczowski deveria produzir o disco conosco. É certamente uma das minhas canções favoritas de todo o catálogo do Vanguart”, diz o vocalista.

“Uma ode à Olivia, minha filha, à vida e a exploração do nosso interior. “Suas Coisas Favoritas” é uma canção para se aventurar. Escrevi em uma manhã, a mesa do café posta e não tinha espaço para pisar no chão, todas as coisas dela espalhadas pela sala, uma bagunça só e ela cantando sem parar, perguntando onde estava o lápis, cadê a boneca? Aí eu me teletransportei e a imaginei descendo o rio em uma canoa. As árvores e os bichos eram os brinquedos espalhados pela sala, um paralelo entre cidade e natureza. Todas as suas coisas favoritas estavam por perto. A melodia e os versos vieram de uma vez enquanto ela brincava”, lembra Reginaldo.

“Quando comecei a escrever “Lá está”, eu nem sabia direito que uma música sairia dali. Eu tinha uma melodia que foi me acompanhando por dias até que ela começou a manifestar palavras e virou uma história. A atmosfera da música com certeza veio da vontade de fazer algo assim no palco. Desde que comecei a cantar devagarinho nos shows me senti muito, mas muito acolhida pelo nosso público então essa canção veio pra ter mais um momento de “olho no olho” com os fãs, que é o que eu mais amo na vida”, explica Fernanda.

“O Vento do Metrô entra no hall de canções espirituais, que componho sem muito filtro, apenas colocando para gravar, e traz o tom épico que gosto de usar às vezes, pré-anunciando grandes acontecimentos, seja uma luz que se adianta para brilhar tamanha sua vontade de existir até uma concepção de que o amor pode dominar o mundo”, finaliza Helio. Ouça o álbum na íntegra:

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