O sonho de cantar veio ainda criança. As primeiras composições chegaram um pouco mais tarde, mas foi só em 2023 que o cantor e compositor Ronná teve a oportunidade de mostrar ao público seu talento, letras e harmonias. A concretização deste sonho acaba de ganhar um capítulo ainda mais importante. O artista lança “Meio Eu”, seu primeiro álbum da carreira com canções já lançadas ao longo deste ano, acompanhadas de mais quatro músicas inéditas: “Uma Gaiola”, “Insone”, “Depois e Depois” e “Todo Eu”.
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O nome do projeto remete ao próprio processo de criação e composição das faixas que estariam no álbum. “Conforme fui me conhecendo e reconhecendo como artista de músicas próprias, eu fui descobrindo que elas já não me representavam por inteiro no momento presente. Por isso, o álbum se chama ‘Meio Eu’. Tenho orgulho de todas elas, mas, hoje, eu talvez fizesse algumas escolhas diferentes. E aí, entra a brincadeira com uma das músicas inéditas, a ‘Todo Eu’, que tem mais a ver com quem sou hoje e com o que quero mostrar daqui pra frente”, explica o artista.
“Esse álbum não é só a realização de um sonho de criança, mas vem com a certeza de que eu sou um artista que quer mostrar para as pessoas a sua música, a sua poesia, a sua personalidade, o seu modo de compor e a sua voz”, completa. Além das canções “Saudade Boa”, “Flor de Fogo”, “O Sol Vai Explodir”, “Minh’alm’amar” e “Freima”, já conhecidas do público, o álbum reúne outras músicas do artista, com histórias curiosas, como a composição da época que tinha 17 anos e ainda tocava em uma banda na escola. “Essa é a ‘Depois e Depois’. Houve pequenas mudanças na letra, mas a grande parte da música ficou intacta. Fala sobre um romance de ‘vai e vem’, em que você não sabe se insiste ou se desiste”, explica Ronná.
Já a introdução do álbum, chama-se “Uma Gaiola” e fala sobre nos libertarmos de todo o medo que nos impede de seguir. “As músicas são mais literais do que parecem e essa, realmente, começou com meus ratinhos de estimação roendo os lacres que seguravam a gaiola deles em pé. Já ‘Insone’ surgiu em um momento real de insônia. Acordei no meio da madrugada, peguei o celular e escrevi o que acontecia ao redor. Em poucos minutos ela surgiu, e seu primeiro nome era Batuque”, conta o cantor.
A última canção inédita e que encerra o material é a “Todo Eu” e faz uma brincadeira com o nome do álbum. “É, na verdade, um prenúncio sobre o que vocês podem esperar para o próximo trabalho, onde, provavelmente, será ‘todo eu’, de fato”, finaliza. Ouça o álbum na íntegra:
