Um dos principais nomes da cena urbana nacional, a rapper Bivolt acaba de apresentar seu terceiro álbum de estúdio, “Chave“, com participações de Veigh, Budah, Luccas Carlos, MC Luanna e Boombeat. O lançamento sai pela Som Livre em todas as plataformas de áudio e também no canal oficial da artista no YouTube com clipe e visualizers. Com 11 faixas inéditas, o projeto explora diferentes sonoridades – como trap, jersey, drill, afrobeat e funk – e traz Nave à frente da direção musical, além de contar também com a assinatura dos produtores Ajaxx e Nagalli.
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O nome “Chave”, escolhido para o disco, representa não só o ato de abrir portas, que é o que Bivolt busca com esse trabalho, como também uma gíria da quebrada para quem se destaca, que tem estilo e brilho próprio. “Quero que esse álbum venha para abrir portas num momento que estou inovando e arriscando fazer coisas diferentes”, diz Bivolt. “Esse é um trabalho no qual eu falo muito de amor e relacionamento, mas de formas diferentes. Tem declarações mais românticas e outras mais livres, além de falar das minhas vivências, do meu lado mais ‘mandraka’, de curtição. Então até isso é uma novidade, a oportunidade de falar com um discurso menos acirrado, uma coisa mais leve”, complementa.
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Dentre outros destaques do disco, “Tô Tranquila” – uma parceria com o produtor MU540 – faz parte de uma fase em que Bivolt está muito conectada ao jersey club e se permitindo misturar diversos ritmos. “Esse é um som do gueto americano, que vem das batalhas de dança locais e tem se popularizado muito. E aí a gente pensou ‘vamos fazer um mix de jersey com um mandelão?’. E no fim misturamos drill, vogue (uma das batidas do jersey) e bruxaria (um estilo regional do funk de São Paulo), que é uma homenagem ao baile do Sacomã, minha quebrada de origem e lugar onde eu voltei a morar, me reaproximando das minhas raízes”. Ouça o álbum abaixo:
Segundo Bivolt, a parceria com outras mulheres da cena urbana – como Budah (“Pagar Pra Ver”) e Mc Luanna e Boombeat (“De Copão Na Mão”) – também passa uma mensagem: “As três são artistas que admiro e me inspiro muito, então tô super feliz e honrada com esses feats. Eu já aprendi que quando as mulheres se unem, a gente conquista o nosso espaço. E gosto de fazer esse movimento, puxar pra cima, trazer pro meu trampo. As mulheres fazem som para serem ouvidas por todas as pessoas. A gente tem muita visão pra passar”.
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A faixa “Qdo Ce Me Vê” – uma parceria com o rapper Veigh e produção de Nave e Nagalli -, por sua vez, é o destaque do álbum. Responsável por um dos maiores lançamentos do ano com o disco “Dos Prédios Deluxe” – que na ocasião ficou no topo de estreias do Spotify Brasil e chegou a alcançar o primeiro lugar do Albums Debut Global, Veigh é hoje um dos principais nomes da cena urbana atual, figurando desde então entre os artistas mais ouvidos do país.
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Dono do trap mais escutado em 2023 no ranking nacional, com mais de 150 milhões de streams na track ‘Novo Balanço’, o paulista de 22 anos é ainda atração confirmada do festival The Town. “Fico muito feliz de a gente estar juntos nessa. Nós somos amigos há bastante tempo e ele é um artista que tá matando todo mundo de orgulho”, diz Bivolt. A faixa é um rap de diálogo, onde cada um fala um pouquinho, e retrata um amor vagabundo, em que os dois lados sabem que o outro não presta e não querem ficar juntos, mas também não conseguem se distanciar. “Em termos de sonoridade, apostamos num R&B mais pop, o que na trajetória do Veigh é uma novidade”, comenta Bivolt. A música chega com um videoclipe com a participação de Bivolt e Veigh (assista abaixo).
Com exceção de “Qdo Ce Me Vê“, todas as demais tracks do álbum contam com music visualizers e apostam em uma estética documental, que misturam imagens de estúdio com outras de acervo da artista. “A ideia foi trazer o olhar da vida real, com o objetivo de expressar um pouco da minha visão sobre coisas simples”, finaliza a rapper sobre o conceito do material audiovisual.