PAULA KLIEN ESTREIA NA LITERATURA COM O ROMANCE DE AUTOFICÇÃO “TODAS AS MINHAS MORTES”

NO LIVRO, A AUTORA APRESENTA UMA NARRATIVA VISCERAL QUE RETRATA TODAS AS VEZES QUE PRECISOU RENASCER
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01.05.2024

Divulgação

Com honestidade, crueza e toques sutis de humor, a artista Paula Klien adentra as profundezas da existência feminina no livro “Todas as minhas mortes”. Neste romance de autoficção, publicado pela Citadel Grupo Editorial, a autora dissolve a fronteira entre realidade e fantasia, ao entrelaçar vivências reais com as nuances da própria imaginação. É sob a voz narrativa ambivalente da protagonista Laví (abreviação de la vie – ou a vida em francês) que o leitor será conduzido a uma viagem pelas águas turvas da subjetividade humana.

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Ousada, determinada e questionadora, a personagem subverte as convenções sociais. As vivências íntimas e visceralmente humanas da personagem provocam sentimentos e reflexões sobre temas relacionados à sexualidade, amadurecimento e maternidade. Entre o prazer e a dor, a protagonista expõe com honestidade suas forças e fraquezas para mostrar todas as vezes que precisou morrer para renascer – como uma fênix – até, finalmente, realizar o sonho de carregar um filho nos braços.

“Eu esgotaria as forças pelo ser que me escolheu para – tal qual o Big Bang – expandir do nada um universo inteiro em mim. Eu me esvaziaria inteira para bem conduzir quem colocou limite nos saberes do mundo e calou a ciência. Eu iria até o fim de todas as linhas com ele, e simplesmente com ele: com o mais desejado dos filhos” – (Todas as minhas mortes, pág. 142-143).

Capítulo a capítulo, Paula Klien narra uma fase na vida de Laví e a cada ciclo, uma montanha-russa de emoções, pensamentos e sensações toma conta do leitor, que facilmente se identifica com o personagem. Hora em êxtase, hora em agonia, a narradora evidencia que, assim como ela, ninguém é bom ou mau o tempo todo. Ela traz as múltiplas camadas e nuances da existência humana, do primeiro grito ao último suspiro.

Com uma escolha cuidadosa das palavras e evocando os espíritos de grandes pensadores como Nietzsche, Espinosa e Lacan, a escritora traz para a literatura, além de bagagem como artista multifacetada, elementos da psicanálise e da filosofia. Todas as minhas mortes” é uma narrativa repleta de simbolismos, metáforas, mas também subjetividade, pois assim como a vida, essa será uma leitura única para cada um. 176 páginas. R$ 64,90.

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