Um dia desses ouvi em uma reportagem que estamos deixando de ser cidadãos para sermos somente consumidores. Essa afirmação me fez refletir muito sobre o assunto. Acho que gostamos de nos distrair com o ‘ter’ para não lembrar o nosso propósito maior com a vida e o que fazemos com ela. Porque gostamos tanto de comprar? Esse bem estar é tão passageiro e logo tudo ficará sem graça também. Procuramos por uma sensação boa na alma e ao mesmo tempo nos desviamos dela automaticamente.
NINGUÉM QUER CRESCER E MUITO MENOS APRENDER A SER HUMANO
Será que quem criou esse sistema maravilhoso esqueceu de alertar como nos satisfazemos verdadeiramente sem depender de adquirir coisas que não sustentaram nossa alegria de alma. Ainda acreditamos que faltam coisas para alcançar a felicidade, quando temos essa voz interna que tenta a todo o momento indicar que o vazio interno só será preenchido com o conhecimento de nós mesmos, com a certeza que temos uma estrada para trilhar, e que a magia acontece de vez em quando, o resto é o seu suor emocional, físico do entendimento da essência.
Temos o consciente e subconsciente para lançarmos mão deles em nossas vidas. Porque não nos apossamos dessa condição de humano para o melhor em nossas vidas? Reconhecer o bem e o mal em nós é motivo de saúde mental. Aceitar o negativo e transformá-lo com delicadeza é só o que precisamos para subir degraus de amor, conforto e união. Existe um trabalho interno que compete a cada um de nós.
Não temos mais tempo para reclamar, sem observar o mundo à nossa volta, sem chamar nossa responsabilidade para o aqui e agora, temos condição de virar esse jogo para nossa realização pessoal, conhecendo nosso poder de transformar tudo com a energia do amor em todos e para todos. Pense nisso!