O QUE EVITAR EM NOSSOS NEGÓCIOS COM OS ERROS DE “NO LIMITE”

TRABALHAR SEUS ARGUMENTOS DE VENDAS DE MANEIRA VISUAL TAMBÉM É RECURSO DE NEUROCIÊNCIA
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05.07.2021

Divulgação / Reprodução

Estávamos todos muito ansiosos para o revival de No Limite. Eu me lembro muito bem de quando eu era criança e ficava acordada até tarde para ver uma galera passando sufoco, comendo olho de cabra e ‘otras cositas más’ que não temos coragem: realmente, No Limite mexeu com uma nostalgia indescritível, que estava lá no fundinho do cérebro e me trazia coisas boas. Um tempo que eu ia para escola, assistia a Sessão da Tarde e andava livremente de bicicleta pelas ruas do interior de São Paulo. Logo, as expectativas do público de mesma idade que eu estava nas alturas, afinal, o reality conseguiu despertar em todos nós uma curiosidade e aquele sentimento saudista de tempos que não voltam mais.

EUROCOPA – CRISTIANO RONALDO E O NEUROMARKETING

Aparentemente, a escolha dos ex-BBBs como participantes e a apresentação de André Marques teriam tudo para dar certo, mas parece que o programa não vingou. Críticos dizem que o apresentador anda sem energia na apresentação e as provas não estão empolgando: dizem que estas parecem um “Passa ou Repassa” na natureza. Estou reflexiva sobre o não vingar do programa, desde a estreia e tirei alguns ensinamentos para aplicação em nossos negócios:

O cérebro ama começo, meio e fim, e as narrativas a cada episódio de No Limite não estão deixando gostinho de “quero mais”. Em alguns dos meus textos, já declarei que o cérebro inconsciente ama “começo, meio e fim”. O uso desse recurso de neurociência, principalmente nas séries, é primordial para deixar o público curioso para acompanhar cada episódio e não ver a hora de chegar o próximo.

Percebe-se que a edição de No Limite não tem trabalhado o contar de histórias em cada episódio muito bem, onde tudo parece meio morno, principalmente ao mostrar a construção de laços, alianças, romances, amizades e desentendimentos na edição.

O público, quando assiste a um reality show quer uma história interessante para acompanhar e percebo que a edição de No Limite tem pecado nisso: não há uma jornada do herói bem construída, tudo anda meio morno por ali. Muitas vezes, os participantes escalados acreditam estarem ainda no BBB e não entenderam que podem se desentender, pois o público vota apenas no final. Talvez, seja por isso que a audiência não esteja se conectando com o reality: falta de um storytelling bem construído em cada episódio.

Logo, nós, enquanto administradores, precisamos escolher narrativas verdadeiras que conectem nosso público-alvo, com nossas marcas.

Faça testes e vá mudando no meio do caminho

O reality show gravou todos os episódios de uma só vez, ao invés de ir sentindo a reação do público e ir ajustando as provas e narrativas “no andar da carruagem”. Sabe-se que em tempos complexos e de muitas incertezas do século XXI, nós, administradores, podemos lançar nossos produtos e serviços que não estejam plenamente impecáveis, mas irmos ajustando-os ao longo do tempo, conforme o feedback de nosso público. Não é à toa que novas metodologias de inovação e de projetos surgiram ao longo desses últimos, como Metodologias Ágeis, Scrum, Growth Hacking, Design Thinking, entre outras, de modo que haja testes constantes nos lançamentos de novos produtos e na concepção de novos projetos.

Vide o que Juliette Freire fez em suas mídias sociais: enquanto a participante estava confinada no BBB, os gestores de suas mídias aproveitavam as cenas do momento e iam sentindo a reação do público diariamente, postagem a postagem.

Pequeno ou grande – faça bem-feito

As provas e a qualidade das imagens de No Limite são muito boas, porém, antes do programa começar, na divulgação dos participantes, nota-se que as artes estavam mal feitas, o que pode ter repercutido muito no desejo das pessoas de assistir ao reality.

Portanto, seja um pequeno ou grande negócio, faça de maneira caprichada, pois sua audiência merece algo que encha os olhos. Além do mais, trabalhar seus argumentos de vendas de maneira visual também é recurso de neurociência: o cérebro ama ver artes bonitas e atrativas.

Logo, empreendedor, ficam alguns questionamentos:

Como você está trabalhando a narrativa de suas marcas com sua audiência, para se conectar com seu público? Você tem feito testes para entender como vender mais seus produtos e serviços? Como anda seu feed de postagens: as imagens estão atrativas e a edição está boa, enchendo os olhos de seu público?

Boas vendas para todos!

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