O trio mineiro Anima Mea está de volta com sua sonoridade brasileira renovada em “Pleonasmo Redundante”. O novo álbum que estreou nesta última semana, conta com nove faixas inéditas e uma releitura de seu grande sucesso “Paraíso”. Após quatro anos lançando apenas singles para os mais de 100 mil ouvintes mensais no Spotify, a banda renasce com uma nova pegada romântica acompanhada da mistura de MPB tradicional, samba e pop-rock, inspirada no ritmo de artistas como Chico Buarque, Sérgio Mendes e Gal Costa nas décadas de 70 e 80.
Formada pelo vocalista Dani Valadão, o baixista Sidney Braga e o guitarrista Ronilsinho Moreno, a banda surgiu em 2017, mas sua história começou nos anos 90, quando Dani e Sid, amigos de adolescência, tocavam juntos em uma banda. Ambos admiravam Ronilsinho, músico que tocava nos bares de Divinópolis, em Minas Gerais. Após quase 20 anos, se reencontraram e criaram o Anima Mea, com Ronilsinho se juntando ao duo. Após três álbuns lançados, alcançaram sucesso com “Feliz Aniversário”, a música de aniversário mais popular nas redes sociais brasileiras, com mais de 50 milhões de streams nas plataformas.

Neste ano, o trio entra em uma nova fase com o lançamento de “Pleonasmo Redundante”, trazendo o amor como tema central das composições. Cada faixa explora diferentes perspectivas do sentimento, refletindo sua complexidade. O título do álbum foi inspirado na música que deu início ao projeto: “É um nome intrigante e instigante. Por que promover uma redundância usando um termo que já significa ‘redundância’? Porque, considerado como um todo, o álbum é uma grande redundância do amor”, compartilha o trio.

A produção do álbum contou com a colaboração de diversos compositores e musicistas da cena independente, enriquecendo o resultado e movimentando o cenário musical. Entre as 10 faixas, Anima Mea destaca três que prometem conquistar o público: “Vem Ficar Comigo”, “Vez em Quando” e uma versão acústica de “Paraíso”, uma das canções mais populares do trio no Spotify. O projeto é uma resposta ao desejo de criar algo mais completo e conceitual, depois de anos lançando apenas singles.
Após uma sequência de sucessos como “Pirâmide”, “Sujeito de Sorte” (releitura de Belchior), “Cabelo Ondulado” e a recriação de “Ritual” (clássico de Cazuza), o Anima Mea reverbera a música brasileira em “Pleonasmo Redundante”. O álbum estreia destacando traços de esperança no amor. “Nossas letras não são precisamente otimistas, mas sim realistas com temperos de esperança. Esse é o traço mais marcante e que nos diferencia de muitos artistas contemporâneos”, concluem. Aperte o play: