O Pequeno Cidadão, grupo formado por músicos consagrados do rock brasileiro, apresenta seu mais novo single “Avô Avó”, uma homenagem cheia de ritmo e emocionante aos avós. A faixa parte de uma reflexão sobre a língua portuguesa e sobre como tantas palavras de apenas três letras, como “sol”, “som”, “mar”, “céu”, “cor”, “paz”, “avô”, “avó”, guardam sentimentos profundos e carregam imensidões de significados.
“Quando penso nos meus avós, tenho muitas lembranças emocionantes, inclusive de coisas que não se brinca mais hoje em dia. E penso: a criança de hoje, o que ela vai recordar da sua infância quando pensar nos avós?”, reflete Taciana Barros, uma das idealizadoras do projeto. “Eles estão diferentes, mas, ao mesmo tempo, há tanta coisa em comum nesse amor que parece atemporal e universal”, completa.
Com uma batida que combina o groove animado dos anos 70 e uma pegada moderna, o novo trabalho dos artistas convida a família a se encontrar através da música em uma sessão de escuta compartilhada e divertida. A canção traz a participação especial de Arnaldo Antunes e foi produzida por Luzia Barros, que integra a banda desde os seis anos – com coprodução de Pedro Gadia. A faixa reflete um novo momento na história do projeto: alguns integrantes do Pequeno Cidadão vivem a experiência de serem avós e trazem para a criação a sabedoria e ternura que acompanham a fase.
A música também ganhou clipe, que, por sua vez, traduz a atmosfera do afeto em imagens através de animações e desenhos coloridos que remetem ao universo infantil. “As crianças do Pequeno Cidadão estão crescendo e os adultos da banda idem! Agora, avós e avôs tocam loucamente as suas guitarras! Os ‘pais e mães com açúcar’, como são chamados os pais dos pais e mães das mães”, compartilha Edgard Scandurra.
Taciana ainda conta que a composição da música nasceu em um momento de conexão com a natureza: “A letra demorou para sair porque fui garimpando palavras com três letras, e a música surgiu quando, um dia, acordei no meio da Mata Atlântica. Antes de colocar os pés no chão, peguei o violão e ela surgiu. O Edgard chamou de soft rock, um estilo que fosse gostoso de dançar com os avós na sala de casa”. Sobre o significado do projeto, Taci afirma ser “uma história de vida e um diário aberto de uma grande família de amigos”, todos apaixonados pelo clássico e eterno rock’n’roll.
“No velho está a criança, o avô é aquele que conta as histórias, ele liga o presente ao passado e faz o ciclo continuar funcionando, numa espiral, que vai se movendo pra frente” (Daniel Munduruku). “Se eu soubesse que ser avó era tão genial, eu nem teria sido mãe” (Rita Lee).
