Para comemorar os 10 anos de carreira, Cat Dealers lança em todas as plataformas digitais, via ONErpm, às vésperas da sua apresentação na edição nacional do festival de dance music mais popular do mundo, o Tomorrowland, o primeiro álbum de sua trajetória, chamado “Loop Theory”. As 10 faixas do álbum coroam a capacidade de renovação do projeto, que traz uma sonoridade com timbres de electro e graves potentes, que Lugui e Pedrão vêm desenvolvendo há anos ao unir seus gostos pessoais com movimentos do mercado internacional.
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Cat Dealers sempre foi reconhecido pelos seus hits de carreira, como a “Gravity”, “Sunshine” e a versão que fizeram para “Ai Ai Ai”, de Vanessa da Mata. São faixas pop com apelo comercial que foram responsáveis por fazer o projeto furar a bolha do nicho, sendo grandes catalisadores do seu crescimento e posicionamento em grandes festivais ao lado de grandes nomes da música popular. Ao mesmo tempo, essas músicas trouxeram um estigma de sonoridade ultra comercial natural para todo artista que se propõe a atingir as massas. O que talvez nem todo mundo saiba é que Lugui e Pedrão sempre gostaram de ouvir e produzir músicas de todos os estilos eletrônicos e mais voltada para a pista de dança.

“Ter acertado muitos hits pops puxou a gente pra um lado mais comercial na visão do público, naturalmente, mas desde sempre produzimos músicas menos comerciais, mais de pista, e sempre amamos. Nossos sets sempre foram um set puxadão com comercial por cima, nunca foi comercializado. Comercialização é como as pessoas vêem por causa dos hits, mas nunca necessariamente fomos só isso”, explica Pedrão.
A partir de experimentações e movimentos naturais que acontecem no passar do tempo da vida dos produtores, o Cat Dealers conseguiu chegar à sua sonoridade atual, que aparece no álbum: mais eletrônica, menos comercial e 100% orientada para a pista de dança e, ainda assim, com a assinatura e identidade do projeto, sempre acessíveis para ambos os ouvintes da cena e ocasionais de música eletrônica.

“A gente quer mostrar pros nossos fãs e para o mercado que não vamos nos limitar aos hits mais comerciais que lançamos ao longo desses 10 anos. Eu e Pedrão vivemos e consumimos muito dance music, escutamos música eletrônica de tudo quanto é tipo em nosso dia-a-dia. Então, estava faltando levar um pouco dessa verdade para o nosso projeto, mas ainda assim, sem descaracterizar muito da nossa assinatura artística e do nosso propósito como artistas que atingem diversos públicos”, complementa Lugui.
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Assim nasceu “Loop Theory”, o conceito por trás do álbum gira em torno da teoria dos ciclos, que se conecta com os 10 anos de carreira do projeto como encerramento de um ciclo e início de outro. Tudo na vida se desenvolve em padrões repetitivos, sugerindo que nada é absolutamente linear: vivemos uma alternância contínua de fases, de movimento e pausa, crescimento e declínio, começo e recomeço. É um loop infinito.
O conceito do álbum é sobre uma teoria de como o tempo passa. Não necessariamente, ele passa em linha reta. A teoria do ‘loop temporal’ diz que o tempo passa em ciclos, ao mesmo tempo em que anda pra frente. Então as coisas vão se repetindo o tempo inteiro, só que de maneira diferente, e isso se prova não só em nossas vidas, mas também na história da humanidade.
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“Quando eu e Lugui começamos a tocar, a sonoridade eletrônica que estava em alta no momento coincidentemente era algo que a gente gostava de ouvir e produzir, estávamos alinhados a esse momento. Com o passar dos anos, as coisas foram mudando, e com a chegada da pandemia, ficamos um pouco perdidos. Agora percebemos que o estilo de som que gostamos tá meio que voltando. O ciclo passou, girou, foi pra frente, agora tá chegando de novo em onde estávamos no ponto de início, só que com uma roupagem diferente”, afirma Pedrão.
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A teoria dos ciclos se faz muito presente na carreira do Cat Dealers, o álbum vem para coroar esse momento de felicidade e inspiração dos meninos, que estão sendo transformados em grandes trabalhos musicais no estúdio. Foi numa dessas que surgiu a “F.R.E.A.K.Y”, considerada a faixa principal do álbum, uma sonzeira com timbres progressivos, vocais indie, beat enérgico e uplifting.
“F.R.E.A.K.Y é uma das músicas mais diferentes que a gente fez até hoje, porque conseguimos colocar esse vocal, que por si só já é diferente, em uma base meio doida, que combinasse com a voz e ao mesmo tempo encaixasse em nosso set”, afirma Lugui.