“I GOT MY EYES FIXED”, NOVO DISCO SOLO DE GUSTAVO BERTONI, MERGULHA EM SENTIMENTOS DE LIBERDADE E MELANCOLIA

“É UM DISCO QUE, DE ALGUMA FORMA, É UM POUCO MAIS ESPERANÇOSO DO QUE OS ÚLTIMOS”, COMENTA
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04.06.2023

Divulgação

Unindo a canção pop com o piano minimalista e o trip hop, o quarto disco da carreira-solo de Gustavo Bertoni, “I Got My Eyes Fixed”gravado em Los Angeles, nos Estados Unidos, no estúdio do lendário produtor Mario Caldato, mergulha em sentimentos de liberdade, melancolia e delicadeza com alto teor artístico. O trabalho tem produção assinada por Lucas Mayer.

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Inspirado em pianistas contemporâneos como Nils Frahm, Hania Rani e Ólafur Arnalds, Bertoni buscou aproximar a música ambiente da canção, como algo que sirva como acompanhamento dos momentos do dia a dia, mas que também seja auto suficiente para ser protagonista de uma escuta. O cantor compôs boa parte do disco utilizando um piano japonês dos anos 1940, que encontrou abandonado no depósito de um apartamento durante a pandemia. 

Assim como o título do álbum, as faixas possuem um tema em comum: a visão. A ideia surgiu em um consultório de exame oftalmológico, onde Bertoni ficou intrigado com os exames para uma cirurgia de astigmatismo. O processo de dilatar a pupila, ver com mais ou menos clareza, olhar a angulação da córnea e as linhas que ali são traçadas. O artista começou a brincar com a ideia de que se cada um dos tubos que giramos até encontrar o grau certo no exame fosse um pilar do pensamento – como crenças, política, formas de amar ou filosofia de vida.  Desta forma, ele faz uma reflexão e provocação sobre como seria criarmos a  própria visão de mundo, uma visão autoral e única, que seja, dentro do possível, o menos manipulável por narrativas externas.

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Algumas faixas possuem beats enquanto outras são instrumentais, explorando os gêneros que  o cantor mais ouviu nos últimos anos. “Acredito que ‘I Got My Eyes Fixed’ é um disco que, de alguma forma, é um pouco mais esperançoso do que os últimos. Há menos culpa ou melancolia em geral nas letras, é um disco bem resolvido. Por mais que às vezes seja denso sonoramente, as letras trazem certa busca por simplicidade, uma busca pelo bem-estar que construir essa visão de mundo autoral, que nos dá integridade, pode trazer”, explica Gustavo Bertoni.

A questão do tempo é presente no disco, que terá três músicas instrumentais e visualizers em plano sequência. O título I Got My Eyes Fixed” representa a intenção de não querer enxergar melhor do que outros, mas sim olhar para o mundo de uma forma autêntica e plural. O álbum aumenta a discografia de Gustavo Bertoni, que lista: “The Pilgrim” (2015), “Where Light Pours In” (2018) e “The Fine Line Between Loneliness And Solitude” (2020). Ouça na íntegra:

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