Apesar da minha fé e do meu esforço em conhecer um pouco os mistérios da vida, também me perco e me desanimo, mas logo vem uma voz insistente me lembrando do meu compromisso com a vida e com meus amigos de alma. Por isso, estou aqui firme e forte querendo partilhar amor e luz para todos, mas sem negar que existem momentos que é uma barra difícil, mas podemos aprender nessas horas com sabedoria interna amenizando nosso sofrimento para atravessar melhor nossos obstáculos freqüentes para todo ser humano neste planeta.
O VAZIO INTERNO SÓ SERÁ PREENCHIDO COM O CONHECIMENTO DE NÓS MESMOS
Não consigo escrever sem comentar o meu sentir latente desta semana, perdemos um amigo querido e isso nos fez refletir sobre a dor da família e a nossa. Quanto despreparo temos em relação a única certeza que temos. Todos nós iremos morrer um dia. Será que o não falar ajuda alguma coisa? Será que independente de nossa religião não seria útil pensarmos um pouco neste tema que é real e faz parte de nossas vidas?
Num primeiro momento relutei em falar sobre a finitude, mas se encaro esse espaço como oportunidade de falar a verdade não poderia ser diferente, juntos podemos nos conscientizar que também é bom falar de temas que nos impede de conhecer os mistérios da vida. É didático tentarmos ver de perto nossos medos que nos acompanham em nossa jornada evolutiva.
Não tenho nenhuma receita milagrosa para amenizar a angústia do desconhecido, mas sinto que a fé e o interesse genuíno em conhecer a verdade nos levam para um caminho mais seguro, de paz e reencontro com nossa essência. Não é um caminho fácil, mas a vida também é cheia de nuances, mas à medida que vamos confiando nela e na inteligência superior poderemos conhecer a graça divina em nós. Vamos darmos as mãos e juntos trilharmos esse caminho com flores, sol e às vezes chuva. Bons estudos! Com amor, por amor.