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TNT E HBO MAX TRANSMITEM PREMIAÇÃO MAIS FAMOSA DO CINEMA
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12.03.2023

Divulgação / Reprodução

Mais uma vez sediada no Teatro Dolby, em Los Angeles, nos Estados Unidos, a 95ª edição do Oscar acontece neste domingo (12) a partir de 21h, com transmissão integral do canal TNT e do serviço de streaming HBO Max. Após anos entrando no ar apenas nos minutos finais da cerimônia, e em 2022 mostrando apenas no Globoplay, a Globo não adquiriu os direitos de exibição este ano. Promovida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS, na sigla em inglês), a premiação será mais uma vez apresentada pelo comediante Jimmy Kimmel, que retorna à função após ser o anfitrião da noite em 2017 e 2018.

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As indicações são lideradas pelo fenômeno ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’, de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, com 11 representantes em 10 categorias – já que Jamie Lee Curtis e Stephanie Hsu disputam entre as atrizes coadjuvantes. É seguido por ‘Nada de Novo no Front’, produção alemã de Edward Berger que disputa nove categorias; ‘Os Banshees de Inisherin’, filme irlandês de Martin McDonagh, com nove indicações em oito categorias (Brendan Gleeson e Barry Keoghan competem juntos entre os atores coadjuvantes) e ‘Elvis’, coprodução entre Austrália e EUA assinada por Baz Luhrmann, também indicado em oito categorias.

Confira os prognósticos para cada uma das 23 categorias do Oscar 2023, com o serviço de streaming onde o indicado está disponível sinalizado entre parênteses, ao lado de cada título:

Filme

Apesar da premiação da academia britânica (Bafta) colocar ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ (Amazon Prime) em seu devido lugar, concedendo-lhe apenas o prêmio de melhor montagem, o delírio coletivo em torno do filme mantém-se firme e forte na América do Norte, onde foi vitorioso nas premiações dos sindicatos mais significativos na corrida pelo Oscar, casos dos atores (SAG – Screen Actors Guild), produtores (PGA – Producers Guild of America) e diretores (DGA – Directors Guild of America). Diante desse cenário, é muito difícil acreditar em outro ganhador do Oscar de melhor filme neste domingo.

Chance para zebra? No máximo em favor de ‘Nada de Novo no Front’ (Netflix), levando em conta sua robusta campanha no Bafta, onde foi o maior vencedor, com vitória em sete categorias, e o fato de estar entre os favoritos em duas das nove categorias a que está indicado pela Academia de Hollywood (filme internacional e fotografia), mantendo ainda alguma chance entre os roteiros adaptados, uma das categorias-chaves (ao lado de roteiro original) para antever o maior prêmio da noite.

Direção

O domínio de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, de ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ (Amazon Prime), na temporada se confirmou com vitória no Critics Choice e, especialmente, no sindicato dos diretores (DGA). São os favoritos, mas não tanto quanto o próprio filme na categoria principal. Uma vez que Edward Berger, vencedor no Bafta por ‘Nada de Novo no Front’ não concorre aqui, uma possível possível ameaça aos Daniels (como a dupla é conhecida) repousa no veterano Steven Spielberg, de ‘Os Fabelmans’, que venceu o Globo de Ouro e busca seu terceiro Oscar em sua nona indicação na categoria. De uma forma ou de outra, é muito provável que um diretor nascido nos EUA volte a vencer a categoria após um jejum de seis anos, desde o trunfo de Damien Chazelle em 2017, por ‘La La Land’.

Atriz

A disputa mais acirrada da noite! Cate Blanchett, assustadoramente magistral em ‘Tár’ e em busca de seu terceiro Oscar, triunfou no Globo de Ouro, Critics Choice e Bafta, além de dezenas de prêmios da crítica. Por outro lado, Michelle Yeoh, ágil e versátil em ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ (Amazon Prime), faturou Globo de Ouro, SAG Awards (prêmio do sindicato dos atores, Screen Actors Guild) e dezenas de prêmios no circuito da crítica.

Ator

Colin Farrell liderou o páreo  na maior parte da temporada, chegando a conquistar o Globo de Ouro no início de ano, mas sumiu na importante reta final. Brendan Fraser (‘A Baleia’), em seu retorno ao protagonismo de grandes produções, venceu o Critics Choice e o SAG Awards, mas tem seu favoritismo ameaçado pela ascensão de ‘Elvis’ (HBO Max) nas últimas semanas, quando em meio a conquistas em sindicatos de outras categorias, seu protagonista, Austin Butler, também vencedor no Globo de Ouro, foi coroado no Bafta.

Atriz Coadjuvante

Uma das maiores dúvidas da noite. Ao garantir Globo de Ouro e Critics Choice, Angela Bassett (‘Wakanda Para Sempre’ / Disney+) parecia trilhar o caminho vitorioso para a estatueta da Academia. O Bafta para Kerry Condon (‘Os Banshees de Inisherin’), principal vencedora dos prêmios da crítica, reacendeu as chances da atriz irlandesa, mas o grande sinal amarelo para Bassett veio com o baque no prêmio do sindicato dos atores (SAG), conquistado por Jamie Lee Curtis (‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ / Amazon Prime), o que deixa a estrela da franquia ‘Halloween’ igualmente forte na disputa.

Ator Coadjuvante

Já a vitória de Ke Huy Quan por ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ (Amazon Prime) é uma das grandes certezas desta edição. O triunfal retorno do ator, após 20 anos afastado do cinema, foi avassalador na temporada de premiações. Nem mesmo o revés sofrido no Bafta, vencido por Barry Keoghan (‘Banshees de Inisherin’), enfraquece o amplo favoritismo de Quan.

Roteiro Original

‘Os Banshees de Inisherin’ e ‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ (Amazon Prime) dividiram prêmios na temporada – em alguns chegaram a empatar. Estão iguais até mesmo nos indicativos mais fortes: ‘Banshees’ levou Bafta e Globo de Ouro, enquanto ‘Tudo em Todo Lugar’ ficou com o Critics Choice e o prêmio no sindicato (WGA – Writers Guild of America), onde seu principal adversário estava inelegível.

Roteiro Adaptado

‘Entre Mulheres’ prevaleceu no circuito da crítica ao longo da temporada, levando também o Critics Choice e o prêmio do sindicato (WGA). No entanto, o sucesso de ‘Nada de Novo no Front’ (Netflix) como grande vencedor no Bafta, tendo a categoria de roteiro adaptado entre as sete lá conquistadas, mantém certo suspense, sobretudo se considerarmos que ‘Entre Mulheres’ não disputou a premiação britânica, enquanto ‘Nada de Novo’ não estava apto à disputa o prêmio do sindicato.

Filme Internacional

As duas produções em língua não inglesa mais premiadas da temporada não foram indicadas: ‘Decisão de Partir’, da Coreia do Sul, parou entre os 15 pré-finalistas, enquanto ‘RRR: Revolta, Rebelião, Revolução’ não foi escolhido como representante oficial da Índia na categoria. O favoritismo recai, assim, sobre ‘Nada de Novo no Front’ (Netflix), que passou o tanque no Bafta, onde ganhou incríveis sete prêmios (incluindo os de melhor filme, direção e filme estrangeiro), além de ser o único dos concorrentes com indicações em outras categorias neste Oscar (a de melhor filme entre elas), somando respeitáveis nove no total.

Documentário

No que deve ser a grande reviravolta da temporada, ‘All the Beauty and The Bloodshed’, principal vencedor no circuito da crítica, não confirmou o favoritismo nos prêmios mais importantes. ‘Navalny’ (HBO Max), vencedor do Bafta e no sindicato dos produtores (PGA), tomou a dianteira, tendo a seu favor o fato de abordar um tema desfavorável ao governo do presidente russo, Vladimir Putin – sua vitória no Oscar seria um protesto contra a guerra na Ucrânia. Contudo, as vitórias nos sindicatos dos diretores (DGA) e editores (ACE) mantém boas as chances de ‘Vulcões: A Tragédia de Katia Maurice Krafft’ (Disney+).

Documentário em Curta-Metragem

Algo não raro nas categorias de curta-metragem do Oscar, os favoritos se dão muito mais pelos valores humanitários e altruístas demonstrados em cena do que propriamente por um equilíbrio entre estes e algum apuro estético e/ou narrativo na condução do projeto. Por isso, ‘Como Cuidar de um Bebê Elefante’ (Netflix), de Kartiki Gonsalves, é considerado favorito, sendo mais um indicado nesta edição que pode dar o primeiro Oscar a uma produção da Índia (o país ainda concorre aos prêmios de melhor documentário e melhor canção original), ao passo que ‘Haulout’ (YouTube), do casal de irmãos russos Maxim Arbugaev e Evgenia Arbugaeva, é o grande filme da categoria. Conheça todos os concorrentes e onde assisti-los, abaixo.

DOS PIORES AOS MELHORES, OS CURTAS DO OSCAR 2023 E COMO ASSISTI-LOS

Animação

A versão do mexicano Guillermo Del Toro de ‘Pinóquio’ (Netflix) prevaleceu sobre o inusitado “mockumentário” ‘Marcel The Shell With Shoes On’, se impondo na reta final da temporada de premiações com honrarias tanto da crítica quanto dos inúmeros sindicatos dos profissionais de cinema. Logo, é o grande favorito desta edição. O feito quebrará uma sequência de três vitórias consecutivas da Disney/Pixar, produtoras que, juntas, já receberam 15 dos 21 Oscar de melhor animação entregues desde 2002, quando a categoria foi instituída.

Animação em Curta-Metragem

Sem representantes de Disney e Pixar pelo segundo ano consecutivo, e sem concorrentes da Netflix pela primeira vez em dois anos, o caminho ficou aberto para uma forte campanha promovida pela Apple em favor de ‘O Menino, A Toupeira, A Raposa e o Cavalo’ (AppleTV+), que já acumula o Bafta de melhor animação britânica em curta-metragem e quatro Annie Awards, premiação considerada o “Oscar das animações”. Saiba mais sobre todos os indicados e como assisti-los, aqui.

Montagem (edição)

‘Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo’ (Amazon Prime) foi quase unânime entre os prêmios da crítica, além de triunfar no Bafta e nos sindicatos americano (ACE – American Cinema Editors) e britânico (BFE – British Film Editors), conquistando enorme favoritismo. Mas deverá quebrar a tradição de que filmes que vencem o Oscar de melhor som também vencem o de melhor montagem, já que sequer concorre na categoria sonora. Por isso, ‘Top Gun: Maverick’ (Paramount+ e Telecine), favorito lá, mantém este prêmio em seu radar.

Fotografia

‘Top Gun: Maverick’ vinha dominando a temporada, vencendo até mesmo o Critics Choice, mas sequer foi indicado ao Oscar. O caminho, então, parece convergir para ‘Nada de Novo no Front’ (Netflix), vencedor no Bafta e no sindicato dos diretores de fotografia britânicos (BSC – British Society of Cinematographers). No entanto, a vitória de ‘Elvis’ (HBO Max) no sindicato norte-americano (ASC – American Society of Cinematographers) deixa uma faísca de dúvida a respeito do vencedor.

Design de Produção (direção de arte)

Vencendo a maior parte dos prêmios da crítica, e também triunfando no Bafta, Critics Choice e sindicato (ADG – Art Directors Guild), ‘Babilônia’ tem o favoritismo e ainda tem a seu favor o histórico de vitórias de filmes que se passam em Hollywood e homenageiam sua indústria cinematográfica.

Figurino

‘Elvis’ (HBO Max) e ‘Wakanda Para Sempre’ (Disney+) dividiram os prêmios na temporada, mas a biografia do cantor cresceu na últimas semanas, quando faturou o Bafta e o prêmio do sindicato (CDG – Costume Designers Guild), colocando-se à frente na disputa.

Maquiagem & Cabelo

Com as conquistas do Bafta e Critics Choice, além de dois prêmios no sindicato da categoria (MUAHS – Make-Up Artists and Hair Stylists Guild), ‘Elvis’ (HBO Max) pode estar no mínimo um topete a frente de ‘A Baleia’, tornando-se o novo favorito.

Efeitos Visuais

Dominando por completo a temporada, incluindo triunfos no Bafta e Critics Choice, além de vencer impressionantes nove categorias na premiação do sindicato da classe (VES – Visual Effects Society), ‘Avatar: O Caminho da Água’, como esperado, é o favorito absoluto nesta categoria.

Som

A tradição de filmes de guerra vencerem a categoria deve se confirmar, uma vez que ‘Top Gun: Maverick’ (Paramount+ e Telecine), vencedor tanto no sindicato dos mixadores (CAS – Cinema Audio Society) quanto no dos editores de som (MPSE – Motion Picture Sound Editors) é o favorito, com ‘Nada de Novo no Front’ (Netflix), vencedor no Bafta, na trincheira logo ao lado.

Trilha Sonora

Ao vencer o Globo de Ouro e a maior parte dos prêmios da crítica, ‘Babilônia’ posicionou-se como favorito, mas ainda está sob a mira de ‘Nada de Novo no Front’ (Netflix), para quem sucumbiu no Bafta.

Canção Original

Mesmo com nomes pesados na disputa, como Lady Gaga, que tenta seu segundo Oscar com “Hold My Hand”, de ‘Top Gun: Maverick’, e Rihanna (“Lift me Up” / ‘Wakanda Para Sempre’), “Naatu Naatu”, de M.M. Keeravani e Chandrabose, escrita para ‘RRR: Revolta, Rebelião, Revolução’ (Netflix) foi a que mais venceu na temporada, incluindo trunfos no Critics Choice e Globo de Ouro, podendo se tornar apenas a quarta canção em língua não inglesa a vencer a categoria (instituída em 1934) e ainda dar o primeiro Oscar à uma produção genuína da Índia (o país ainda tem chances de conquistar mais duas estatuetas na mesma noite, já que concorre também entre os documentários e documentários em curta-metragem).

Curta-Metragem

Ao vencer o Bafta, a fraca comédia ‘An Irish Goodbye’, de Tom Berkeley e Ross White, passou a dividir o favoritismo com o italiano ‘Le Pupille’ (Disney+) – esta, sim, uma boa comédia – de Alice Rohrwacher, que ao ser protagonizado por graciosas crianças e tratar de forma leve seu tema, preenche atributos que costumam ser valorizados pela Academia nesta categoria. Ainda que o melhor da disputa, no entanto, seja ‘The Red Suitcase’, de Cyrus Neshvad. Saiba mais sobre todos os indicados e como assisti-los, aqui.

Oscar 2023 (Academy Awards 2023) - Los Angeles, EUA. Domingo, 12/3, a partir de 21h no canal TNT e streaming HBO Max

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