Atualmente com 63 anos, a soprano britânica Sarah Brightman é uma das principais intérpretes líricas mundiais. Com mais de 30 milhões de discos vendidos, a artista teve o ápice da carreira em 1986 com a interpretação de Christine Dáae, no musical “O Fantasma da Ópera”, que a projetou internacionalmente. No decorrer dos anos, Brightman deixou um legado pelos quatro cantos do mundo, e claro, no Brasil, um deles é o contratenor Dannilu que estreia nova fase artística.
Sua primeira aparição em rede nacional aconteceu em 2002, no programa Raul Gil, exibido na TV Record, onde Dannilu com seu poder vocal lírico e figurinos exuberantes impactavam a plateia e os telespectadores. Estudou ópera-estúdio, canto barroco, canto coral e canto lírico – “80% da minha arte sempre foi intuição, juntamente com o dom, mas a vontade de aperfeiçoar veio logo na adolescência, aos 14 anos, senti a necessidade de estudar, mesmo porque, com os estudos pude aprender muito mais sobre a história da música pelos tempos”, comenta o artista sobre o seu início.
“Após a apresentação no programa do sr. Raul Gil fiquei conhecido como Dannilu no Brasil e no exterior, sou muito grato a ele, mas não posso deixar de citar aqui, o também amigo e apresentador, Gilberto Barros, que possibilitou o meu primeiro contrato com uma gravadora nacional (Atração Fonográfica) e o lançamento do meu primeiro álbum intitulado ‘Dannilu – A Question of Honour [ouça aqui]’”, acrescenta.
Assim como Sarah Brightman, Dannilu canta em vários idiomas, sendo comparado com a inglesa em vários momentos, as semelhanças ultrapassam em vários aspectos, incluindo os gêneros musicais, onde ambos passeiam pelo universo lírico, pop e rock com maestria. “Não gosto de me rotular musicalmente, pois canto vários estilos e fora do país me classificam como “classical crossover singer”. Por amar cantar e escrever sobre vários assuntos, incluindo os estilos e culturas do mundo, minha voz está predestinada a cantar de tudo, rompendo as barreiras, sendo assim universalista e espiritualista a minha forma de me expressar artisticamente”, pontua Dannilu.
Dannilu e Sarah Brightman - 2010Trazendo o misticismo e a espiritualidade em suas performances, em 2016, Dannilu completou 20 anos de carreira, onde lançou o primeiro de três álbuns independentes – “Dannilu – O Retorno do Elfo Vol. 1, 2 e 3”, anos anteriores o artista já havia lançado “A Question of Honour” em seguida vieram “Revolution XX-XXI” e “DaNNilu Vox Supremum”. “A sociedade é plural, deveria haver espaço e respeito para todo cristão, muçulmano, judeu, budista, umbandista, e qualquer outra religião. Cada um com sua fé, todos em harmonia. Tenho pra mim que as minhas músicas também alcançam a fé das pessoas sem uma “placa” religiosa”, desabafa o artista.
Anunciando seu novo EP, previsto para dezembro deste ano, Dannilu inicia sua nova fase da carreira com duas apresentações. No dia 5 de julho, o artista apresenta “Dannilu in Concert”, no Bar do Nelson, em São Paulo, onde trará no repertório um caldeirão musical com canções de Elis Regina, Marisa Monte, Belmonte e Goiás, Pena Branca e Xavantinho, Legião Urbana, Engenheiros do Havaii, Ney Matogrosso, Elvis Presley, Queen, Pink Floyd, Cindy Lauper, Madonna, Andrea Bocelli, temas de musicais da Broadway, e claro, sua musa inspiradora Sarah Brightman.
No dia 28 de julho, às 20h, o cantor apresenta “Dannilu – O Retorno do Elfo” (garanta seu ingresso aqui), no Teatro Paiol Cultural, em São Paulo, um show lúdico com um repertório rico que navega entre o pop e rock, que marca seu regresso ao Brasil, após meses se apresentando pela Europa. Conheça um pouco de sua trajetória (aqui).
