Durante nossa jornada somos atraídos a várias coisas. Primeiramente os desejos materiais brotam e assim começamos nosso consumismo. Faz parte do caminho e não está nada errado, só que em algum momento vamos perceber que existe um limite que nossa própria vontade e o bolso colocam. E esse freio é muito bom.
É muito prazeroso ter acesso a algumas facilidades na vida, conforto, praticidade, entre outras coisas, mas aos poucos vamos ficando conscientes das necessidades básicas sem exageros, senão nossa mente fica o tempo todo nos distraindo e a vida é muito valiosa para pensarmos só para um lado. O lado espiritual é muito rico e abundante, e os mistérios ainda mais interessantes para aprendermos a acessá-los e desfrutar de sermos seres humanos e divinos.
À medida que nosso caminho avança, vamos observando que o bem estar que buscamos já está dentro de nós, só que aprendemos ao longo de nossa existência a buscar fora e na posse dos bens materiais. Esperamos então com maturidade e paciência esvaziarmos todos esses desejos que vão caindo com nossa consciência para descobrirmos a verdade de nossa alma.
O bem estar que buscamos e queremos sentir, existe dentro de cada um, precisamos só aprender a acessá-lo e a fonte nos conduzirá a um bem estar completo onde nada falta. Mas existe um caminho a ser percorrido, assim como se quisermos tocar um instrumento, precisamos nos dedicar e treinar muito, o mesmo acontece com nossa essência. Não viemos aqui só para cuidar do corpo físico, viemos também conhecer nosso espírito e alma para nos realizarmos como seres humanos de fato.
PARA QUE VIVEMOS? SE TUDO É ENERGIA, VAMOS NOS CERCAR DE POSITIVIDADE
E graças aos mestres, filósofos e a inquietude de alguns, vamos conhecendo etapas que podem nos ajudar a percorrer o caminho dos seres que acordaram para a plenitude de sentir a vida. Não quero dizer com isso que não existam obstáculos na vida, existem e são muitos, mas à medida que vamos conhecendo a verdadeira natureza, vamos tendo a possibilidade de aprender a estar na vida com consciência e amor. Primeiro aceitando nossas sombras com respeito e compreensão, e depois disso abrir espaço para que “eu superior” possa se manifestar.
Não é o fato de negar o que não gostamos em nós, aceitamos e o acolhemos para depois assistir a graça acontecendo pela própria fusão do “eu inferior” com o “eu superior” que todos possuem. Vamos usar de todas as possibilidades que o universo nos dá, colaborando para que essa fusão ocorra em nossas vidas.
O ser humano é de uma capacidade magnífica. Vamos fazer jus a todos esses presentes que recebemos do criador por sermos humanos e divinos. Gostaria de terminar nossa coluna sugerindo um exercício – jogue fora a crença: “Tenho que sofrer para ser feliz” e substitua por “tenho que aprender a me conhecer verdadeiramente para realizar meu ‘eu maior’”. Merecemos nos sentirmos plenos e vivos, é possível com seu empenho.