Após quatro meses fechado por ordem judicial, devido a uma ação movida por um deputado estadual que questionou as Contas da Organização Social Instituto Odeon, responsável pelo espaço. Após decisão favorável da Justiça, o Museu da Diversidade Sexual volta a funcionar com a mostra “Duo Drag”, que traz retratos de 50 artistas da cena paulistana, desde os anos 1980 até os dias atuais.
MÁRCIA PANTERA: “SER NEGRO E GAY NO BRASIL É SER HUMILHADO, PISOTEADO E ASSASSINADO”
“Faremos uma celebração de abertura da exposição neste sábado, dia 3 de setembro, das 14h às 20hs. O Museu fica dentro da estação República do Metrô. Se você vê graça e beleza nesses retratos, venha ver a exposição, e se não vê, venha também, e dê uma chance para ver diferente as coisas e mudar por dentro sua percepção e suas convicções”, escreveu Paulo Vitale em sua rede social – fotógrafo que assina a exposição.
A mostra tem curadoria de Leonardo Birche e inclui diversas artistas que são referências dessa representação, como Silvetty Montilla, Marcia Pantera, Kaká Di Polly, Miss Judy Rainbow, Lysa Bombom e muitas outras. Além das fotografias, a exposição traz um vídeo com entrevistas feitas com as Drag Queens, que compartilham fatos sobre suas carreiras, vidas e desejos. O visitante terá a oportunidade de conhecer e ouvir as pessoas que estão por trás das roupas e maquiagens.