Nas últimas semanas, as redes sociais foram invadidas pelo termo “cringe”. Inúmeras pessoas estão comentando sobre o assunto e criando muitos “memes” com a expressão do momento, atingindo os trending topics do Twitter e bombando no Tik Tok. Mas afinal, o que isso realmente significa? Para entender definitivamente a expressão, convidamos Anna Carolyna Diniz, fundadora da Be-Faster School of English, para explicar a febre em cima dessa gíria gringa.
Em uma tradução livre do inglês para o português poderia ser interpretado como “vergonha”, mas vai muito além de momentos constrangedores ou desconfortáveis. Esse “mico” está diretamente relacionado a um “confronto de gerações”. Nesse caso, entre os “Millennials” e a “Geração Z”. Relembrando, a “Geração Z” refere-se às pessoas nascidas a partir dos anos 1995, enquanto os “Millennials” são aqueles nascidos nos anos 1981-1995.
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Desse modo, temos claras diferenças geracionais entre esses dois tempos. Isso passa por costumes, modos de agir, expressões e atitudes, fazendo com que os mais novos fiquem com aquela “vergonha alheia”.
Sobre esse movimento a empresária comenta, “o cringe vai muito além do que vergonha alheia, é uma série de ações que uma geração faz que difere em relação à outra”. Assim, Carolyna ainda complementa: “como ambas estão nas redes sociais, essas diferenças ficam claras, por exemplo: os mais velhos utilizam mais a pontuação e a gramática correta, utilizam emojis, enquanto os jovens utilizam gírias e figurinhas para se comunicar”.
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Essa disputa entre qual a melhor geração só está começando, separamos alguns pontos que a Geração Z considera cringe em relação aos Millennials: Gostar/ tomar café, usar calça skinny, utilizar emojis, ser fã de Harry Potter e Friends, falar “boletos”, ouvir rock ou Raça Negra ou já ter ido à locadora de filmes.
Tudo isso não passa de uma febre internética momentânea da nova geração.