BRUNA ALIMONDA TRANSFORMA INCÔMODOS EM ARTE NO CLIPE DE “BESTA”, SINGLE REPLETO DE IRONIA E HUMOR

“EU REALMENTE ACREDITO NO PODER DE RIR DE SI MESMA E DE TRANSFORMAR UM DESCONFORTO EM ESTÉTICA, EM CENA”, DISSE A CANTORA
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06.12.2025

Millena Rosado

Bruna Alimonda lançou “Besta”, nova faixa de MPB que chega pelo selo Alá Comunicação inaugurando um novo ciclo após o álbum “Estado Febril”. A música, já presente em seu repertório ao vivo, ganha agora versão de estúdio e chega acompanhada de um clipe filmado nas ruas de São Paulo. A gravação foi possível após Bruna receber um prêmio do WME – Women’s Music Event, que lhe garantiu um dia de estúdio na KondZilla.

METAFORICAMENTE, BRUNA ALIMONDA EXPLORA O AMOR E A SENSIBILIDADE EM SEU ÁLBUM DE ESTREIA “ESTADO FEBRIL”

“’Besta’ nasceu de um processo muito especial… É um single que inaugura um novo ciclo depois do meu primeiro disco autoral”, conta. A canção transforma a sensação de ter sido feita de besta em humor e presença, mantendo a ironia como eixo criativo. “Eu realmente acredito no poder de rir de si mesma e de transformar um desconforto em estética, em cena. Existe, sim, uma experiência pessoal que motivou a faixa mas o detalhe da história não é o mais importante. O que importa é o sentimento universal”, explica.

Bruna Alimonda reforça ainda que esse tom irônico é essencial em sua obra e nasce de uma relação intensa com as emoções, influenciada pelo brega e pela música latino-americana. “Nesse gêneros as emoções não são contidas: ela é assumida, dramatizada, e celebrada. ‘Besta’ nasce exatamente desse lugar. Um momento que poderia ter sido pequeno, mas que me atravessou de um jeito gigante e que eu escolhi transformar em música. A palhaça da capa não representa derrota; representa consciência. É sobre ressignificar um incômodo com humor, presença e autocontrole. É assumir a piada antes que alguém faça isso por mim”, explica Bruna.

“PARA DE ME CURTIR E ME AMA”, NOVO CLIPE DE BRUNA ALIMONDA, REFLETE OS DESEJOS POR CONEXÕES GENUÍNAS NA VIDA REAL

O clipe, dirigido por Milena Rosado, traz uma estética mais vintage, meio anos 2000, e mostra situações do cotidiano, com Bruna vestida de palhaça. Ao comentar a proposta, ela explica: “O estranhamento vem justamente do choque entre a fantasia e a rotina urbana, e da reação das pessoas que circulam ao redor. É simples e potente ao mesmo tempo”. Ela encerra com uma reflexão sobre o projeto: “No fim, a palhaça pode ser qualquer um de nós: alguém vivendo o cotidiano, mesmo depois de ter sido feita de besta”. Aperte o play:

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