Em um momento em que o rock feminino brasileiro se fortalece com novas vozes independentes, Isabella Flint surge com potência e autenticidade para ampliar essa representatividade. Com seu primeiro EP, “Dores”, a artista paulistana transforma vivências profundas em um grito de coragem e propõe o convite para encarar as feridas, ressignificar a dor e extrair dela a força necessária para seguir em frente, com o coração pulsando e cantando a plenos pulmões.
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Depois de uma sequência de singles marcantes – “Redenção”, “Fragmentos”, “Quarta” e “Golpe”, que garantiram à artista cerca de 10 mil ouvintes mensais apenas no Spotify, além de milhares de reproduções, Isabella Flint apresenta a faixa inédita “Culpa”, que chega como o encerramento simbólico desse ciclo. “‘Culpa’ descreve o que é conviver diariamente com pensamentos autodestrutivos. É, pra mim, a letra mais forte desse projeto como compositora. Eu queria colocar em palavras o peso que a culpa cria na gente – ela é silenciosa, perigosa e nos coloca contra nós mesmos, como se nunca pudéssemos nos perdoar”, afirma a artista.

Em uma sonoridade que dialoga com referências como Pitty e Avril Lavigne, Isabella também se espelha em elementos de Evanescence e da banda The Warning, além da energia emocional de Fresno. “Gosto de trazer a profundidade das letras de Hayley Williams e Demi Lovato. Elas me inspiram a compor com verdade e intensidade, sem medo de expor o que está dentro”, revela.
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E é com essa coragem e vulnerabilidade que a artista buscou transformar suas próprias feridas em canções que transbordam energia e enfrentamento em todo o projeto “Dores”. “Trazer feridas em forma de músicas para cicatrizar a alma é um alívio para todos que se sentem prontos para seguir em frente, mas não sabem como. E eu, como mulher que faz um projeto de rock, poder ressignificar faixas que podem ajudar outras mulheres a cantarem alto e se sentirem prontas para reescreverem suas histórias é uma motivação a mais”, destaca.

Foi assim que cada faixa do EP refletiu esse processo de encarar de frente, agir e encontrar cura, em composições que falam sobre reconstrução, autoconhecimento e libertação. Ao longo dos últimos lançamentos, Isabella também pôde acompanhar o impacto que suas músicas causaram nas pessoas. “Foi como se a cada lançamento, cada dor tivesse seu tempo pra dizer como surgiu e como machuca de jeitos diferentes”, conta. “Por estarmos falando abertamente de incômodos, em um mundo onde escondemos fragilidades e destacamos apenas as nossas forças, acho que o EP cumpre seu papel de abrir esse espaço para poder sentir e, enfim, superar”, finaliza. Aperte o play:


