Em janeiro de 2020, pouco antes de uma pandemia transformar radicalmente a vida em todo o planeta, a cantora e compositora brasileira Tulipa Ruiz e a artista multimídia chinesa YEHAIYAHAN se encontraram em uma residência artística em Lijiang, na província de Yunnan (sudoeste da China). A iniciativa fez parte do projeto de cooperação cultural China Tropical, realizado com apoio da Embaixada do Brasil na China. Dessa vivência, nasceram as canções “Alongo” e “Caule de Bambu”.
TÁSSIA REIS E TULIPA RUIZ SE ENTREGAM AO MERECIDO DESCANSO NO CLIPE DE “DIA BOM”
Cinco anos depois, em 2025, essas criações ganham vida pública em um mundo marcado pela necessidade de novos diálogos. As canções de Tulipa e YEHAIYAHAN estreiam nas plataformas digitais acompanhadas de videoclipes bilíngues (português e chinês) dirigidos pelo cineasta brasileiro Filipe Franco, que também participou da residência artística. O lançamento afirma a arte como um território vivo de diálogo, onde duas artistas de países distantes constroem pontes e aproximam culturas em tempos de distâncias e transformações.
As faixas foram produzidas por Tulipa e YEHAIYAHAN ao lado do produtor musical brasileiro Gustavo Ruiz, vencedor de dois Grammy’s Latinos e novamente indicado em 2025. Além do lançamento, a cantora embarca em uma nova turnê na China ao lado de Gustavo Ruiz e de Filipe Franco, que fará novos registros audiovisuais dessa cooperação cultural entre os dois países.
A artista foi convidada pelo governo chinês para representar o Brasil no Fórum de Artes de Liangzhu, evento que reúne artistas e pensadores de todo o mundo para discutir arte, sustentabilidade e patrimônio cultural. Durante a viagem, Tulipa se apresentará em importantes palcos chineses, como a edição chinesa do celebrado Montreux Jazz Festival, o JZ Festival Shanghai e o Lincoln Center Shanghai, além de clubes e espaços culturais de destaque.
O projeto segue em 2026 com o lançamento de um documentário, dirigido por Filipe Franco, reunindo imagens inéditas captadas em 2020 e 2025 – um retrato da longevidade e da força dessa cooperação cultural transcontinental.