É inegável que São Paulo e Rio de Janeiro ainda concentram os maiores palcos do país. O Lollapalooza, em 2024, levou 240 mil pessoas ao Autódromo de Interlagos e gerou mais de 14 mil empregos temporários. O GP de Fórmula 1 movimentou cerca de R$ 1,96 bilhão na economia paulista. E o Rock in Rio em 2022, levou 700 mil pessoas e um impacto estimado em mais de R$ 2 bilhões, mas o mercado do entretenimento no Brasil é muito maior do que a capital paulista e a carioca.
Norte e Nordeste: Cultura que move multidões

No Amazonas, o Festival de Parintins recebeu mais de 120 mil visitantes em 2024, movimentando cerca de R$ 180 milhões na região. Na Paraíba, o Maior São João do Mundo levou quase 3 milhões de pessoas a Campina Grande em 2024, com mais de R$ 670 milhões circulando na economia local e já projeta R$ 742 milhões em 2025. E, claro, há o Carnaval de Salvador, que sozinho movimenta cifras multibilionárias e coloca a Bahia entre os maiores destinos festivos do planeta.
Sul: inovação e tradição lado a lado

Curitiba virou parada obrigatória das grandes turnês internacionais. A cidade passou a receber nomes como Bruno Mars, Sting, The Offspring, Olivia Rodrigo, Alanis Morissette entre tantos outros. Em Porto Alegre, o South Summit Brazil atraiu mais de 23 mil participantes em 2025, entre startups, investidores e empreendedores de todo o mundo. Já o Planeta Atlântida em 2025, reuniu 80 mil pessoas em apenas dois dias de festival.
Um país inteiro pronto para receber

Esses números não deixam dúvidas, os grandes eventos não são monopólio de São Paulo e Rio de Janeiro. O Brasil é vasto, diverso e cheio de palcos naturais prontos para receber experiências culturais, musicais e de negócios. É hora de olhar além do eixo. Há oportunidades, há espaços e há um público sedento por viver grandes eventos em todas as regiões do país.